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Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2008

Concurso Nacional de Haiku

Alguns leitores mais assíduos devem saber que uma das minhas paixões literárias são os haikus (ou haicais, na versão aportuguesada).

Nos últimos meses não tenho conseguido me exercitar tanto na milenar arte - assim como em outros diversos interesses... Mas esta notícia da Folha Online me despertou novamente o interesse:

O governo do Paraná e a Associação Cultural e Beneficente Nipo-Brasileira de Curitiba promovem um concurso nacional de haikus, em comemoração ao centenário da Imigração Japonesa, com prêmios que chegam a R$ 3.000

Para concorrer, os haicais devem ser inéditos e tradicionais --ou seja, devem ser escritos em português; respeitar a métrica japonesa (três versos de 5-7-5 sílabas); apresentar um termo relacionado às estações do ano; e não ter título nem rima.

Chato é que, na contramão da modernidade, as obras devem ser entregues pessoalmente ou enviadas pelo correio, para o Concurso Nempuku Sato - Secretaria do Estado da Cultura do Paraná - Rua Ébano Pereira, nº 240 - Curitiba-PR - CEP: 80410-240.

A data limite é 11 de abril.

Já estou preparando os meus.

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Quarta-feira, 13 de Fevereiro de 2008

Game, set, match...


Acabou nesta terça, na Costa do Sauípe, uma das mais brilhantes histórias do tênis brasileiro de todos os tempos.

Abatido, às lágrimas, Gustavo Kuerten tomou o microfone ao final de sua partida válida pela primeira rodada do Aberto do Brasil 2008 e anunciou: "Não é que eu não queira jogar mais, é que não consigo mais"... com estas melancólicas palavras, o primeiro brasileiro a alcançar o posto mais alto do ranking da ATP se despediu de seu público e da vitoriosa carreira, em que amealhou três títulos de Grand Slam, uma Master Cup, diversos Masters Series, uma semifinal de Copa Davis e dois Abertos do Brasil.

Nestas duas últimas competições eu estava presente, como assessor de imprensa. Conheci de perto o carisma do cara, seu profissionalismo e sua maneir de ser e pensar.

Guga foi um grande tenista. Seu "hããããããããããã", longo e gemido, era como o grito do Stuka quando mergulhava em direção ao alvo. E tão erteiro quanto. Seu golpe mais famoso, o back-hand de fundo de quadra, era devastador e mortalmente preciso.

Infelizmente o impulso que este genial catarinense deu ao tênis brasileiro se perdeu em picuinhas políticas, financeiras e ególatras. Estive nos bstidores e acompanhei muitas dests brigas, pessoalmente e por notícias de quem estava ali do lado. Vi esforços sérios e bem-intencionados serem descartados or virem do lado errado da rede. Acompanhei uma gerção talentosa, que tinha esperança de seguir os passos do ídolo, se perder no saibro e na rápida - sem controle ou orientação adequados.

Nada disso muda a grandeza do homem Kuerten.

Que ele possa descansar - merecidamente - em sua amada Joaquina, surfando e tocando (mal) seu violão.

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Quinta-feira, 7 de Fevereiro de 2008

PodJazz

Sou um ouvinte relativamente relapso de podcasts. Com a falta de tempo, acabo sabendo das novidades de tecnologia e do mercado em feeds de rss e nos artigos que recebo regularmente.

Mas o formato de podcast caiu como uma luva para uma das minhas maiores paxões: o Jazz. Por indicação do querido René de Paula, descobri os sensacionais podcasts da National Public Radio.



A série
"Jazz Profiles", apresentada por Nancy Wilson, tem se mostrado uma campeã de audiência no meu iPod, com depoimentos de personagens históricos, que conviveram com os grandes ícones perfilados. O episódio desta semana mostr a pirmeira parte da carreira de Nat King Cole. As edições anteriores acompanharam a carreira de ícones como Frank Sinatra(imperdível!), Duke Ellington, Oscar Pettiford e Paul Desmond

Junto com a série, tenho baixado e ouvido programas de jazz moderno de rádios on-line de lugares tão diversos como Canadá, França e pequenas emissoras da Costa Oeste americana.

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