Eu fui!

Meninos, eu vi. E participei.

74.693 apaixonados atleticanos (perdoem o pleonasmo), mais este escriba, cantando junto com Beth Carvalho e a plenos pulmões o sucesso "Vou Festejar", que a Massa elegeu como segundo hino do Galo nos anos 70, quando o clube sofreu uma série de revezes extra-campo, mesmo tendo sido hepta-campeão mineiro.

A festa foi maravilhosa, matei saudades do feijão tropeiro com bife de lombo, ovo e couve dos bares do Mineirão, de ver um jogo de futebol ao vivo bebendo cerveja de verdade e do grito da Massa comemorando um gol do Galo!




E a GaloSampa, que acompanhou a saga da volta religiosamente, encontrando-se para ver os jogos aqui em SP e sempre que possível indo aos estádios próximos, fez a peregrinação até o Gigante da Pampulha para tstemunhar, como bons fundamentalistas, o momento de glória da volta ao local de onde nunca deveríamos ter saído.

E podem se preparar:

O Galo Série A vem aí e o bicho vai pegar!!!

Feriado ensolarado

Enquanto a cidade se afogava em gritos de "É Campeão, mano!!" e MUITA chuva, este escriba tostava a cachola e as banhinhas sob o sol de Piracaia, em um fim de semana prolongado de fartura gastronômica e overdose de carinho, boas energias e risadas.

Depois da comemoração do tútlo brasileiro do Galo - com licença... É CAMPEÃO!!! GALÔ!!!! - descemos para Piracaia eu, Miss Cavagnoli, o casal Cavagnoli senior e os adoráveis recém-re-casados Leslie O e Faria, com as respectivas filhotas.

Saímos de Sampa sob chuva fina e chegamos em Piracaia com céu nublado. A refeição noturna, singela, incluía três tipos de queijo (brie, bien sur, um com ervas finas e um com amêndoas), DOIS TIPOS DE CAVIAR e Kir Royal.... o Resort Cavagnoli estava muito chique.

Meu, abriu um MEGA sol no domingo! Todo mundo pra piscina começando o processo de cozimento das carnes... em pouco tempo e devidamente regados a Bohemias geladas, já ostentávamos um saudável tom rubro-camarão...

No meio da manhã se juntou ao grupo Dom Jorge, diretamente vindo da Convenção do Conselho Jedi de São Paulo.

Anita foi para o fogão preparar um risotto al funghi - pausa para salivar com a lembrança - seguido de mais sessões "tostada ao sol".

De noite Leslie e cia voltaram para SP para trabalhar, mas nós ficamos para aproveitar o feriadão (Valeu, Zumbi!). No jantar, mamãe Cavagnoli resolve fazer uma carninha... filet mignon flambado no Jack Daniels e couscous. O que cozinha este povo é maldade!

Na segunda mais sol, mais cerveja, mais bebidas e um churrasquinho com salada verde com amêndoas tostadas by Anita... e de volta a SP porque a vida segue, cada vez mais ensolarada e energizada.

Pare, Irani, Anita... mais uma vez obrigado por me receberem tão, tão, tão bem.

É CAMPEÃO!!!

O Galo é campeão brasileiro!!!!

Foda-se que é da Série B!

Sou campeão brasileiro!!!

GAAAAAALO!!!!

You make me feel so young!

John Pizzarelli
15 de novembro
O showman que arrebata platéias com sua guitarra e voz envolventes, vem enriquecer e encerrar com chave de ouro a temporada JAZZ SINFÔNICA 2006. Clássicos do Jazz dos anos 30 e 40 em solos improvisados comprovam a idéia de que a boa música é eterna.

Um show inesquecível... Pizzarrelli encantou a platéia, tocando faixas dos seus últimos álbuns "Dear Mr. Sinatra", "Bossa Nova" e "John Pizzarelli Meets the Beatles". Todas com arranjos espetaculares para a ótima Jazz Sinfônica.

No final ainda fez dois improvisos no melhor estilo jamm session dos clubes de jazz e deu uma canja cantando acompanhado só do piano.

Alê, muito obrigado pelo presente... e obrigado também ao segundo-violino, Nadilson Gama, que foi quem possibilitou os ingressos.

Presentes e ausentes..

Depois do feriadãozinho desta quarta, rescaldo do aniversário e curtição dos presentes...

No choppinho de terça, no excelente Bossa Nueva, amigos queridos como a família Cavagnoli, com direito a chegada especial do Seu Irani - diretamente do aeroporto - e de D. Pare, meus pais adotivos em Sampa... Anita, amo muito você...


Presença ilustre do casal Estiga e Bel, que me deram um excelente livro de contos do Rubem Fonseca. Alessandra Trindade, adorada autora do livro Cachaça, um Amor Brasileiro, mineira expatriada e amiga de primeira, foi e me deu o melhor presente deste ano: ingressos para o show de John Pizzarelli e Orquestra Jazz Sinfônica!!!


Ainda tive o prazer de receber o Tio Lito e a linda Leslie O., com quem havia falado muuuito tempo atrás quando retornou de NY. Agora a menina fica no circuito SP-Hong Kong-Tallin.

As fotos estão no Flickr

Muitos ausentes, todos devidamente justificados e desculpados... nada que outra sessão de chopp no Filial não cure.

Apesar das nuvens negras e dos tsunamis, 35 chegou bem disposto, com boas energias e jazz de primeira.

Aliás, de primeira é a frase do ano!

35

Aniversário, né...

Data sempre aguardada com ansiedade quando somos crianças, com a boca salivando pelo bolo e a cabeça pirando ao imaginar todos os presentes...

Depois vira mais uma razão pra sair com a galera e encher a cara, farrear até a madrugada (não que se precise de muitos motivos pra isso aos 20 e poucos).

Hoje a chegada do meu aniversário é um motivo de reflexão. Escorpiano altamente competitivo que sou, além de me cobrar sempre e muito, confesso que o saldo não me agrada de todo.

Mas sou feliz, sim. Já fiz mais coisas nestes 35 anos do que muita gente em uma vida toda. Lutei, venci, perdi, conquistei, decepcionei e deixei orgulhosos, re-conquistei, bebi, comi, fiquei alegre.

35... e tocando o barco, com um sorriso no rosto (quase sempre) e uma trilha sonora responsa!

Pedir mais do que isso? não precisa.

Acabou o pesadelo!!!

Terça-feira, 07 de novembro de 2006.

Fim de jogo. No Mineirão lotado, mais de 40 mil torcedores cantam e comemoram.

Em um pequeno bar dos Jardins, no meio da maior metrópole brasileira - que se preparava para dormir após uma terça-feira de trabalho como muitas outras - cerca de 40 pessoas se abraçam e comemoram. Algumas choram, outras se agarram a seus pequenos aparelhos celulares, tentando se fazer entender em meio à balbúrdia de cá e de lá.

Depois de um ano, o pesadelo acabou. O clube que tem uma das torcidas mais apaixonadas e fanáticas do Brasil encerrava uma página negra em sua história e, com a cabeça erguida e com a honra que sempre teve, retornava do limbo para o palco principal do futebol brasileiro.

O Atlético_MG, o Galo mais lindo do mundo, o campeão do Gelo, o GaloDoido, estava de volta à Série A.

Acabava ali um pesadelo de cerca de 350 dias. A queda pra a Segunda Divisão feriu brutalmente o orgulho e o amor prórpi de cerca de 60% dos mineiros. De um povo honesto e trabalhador, que tem prazer em tocer contra o vento ao ver uma camisa preata e branca pendurada em um varal durante uma tempestade.

De uma nação que, à repetição tripla de um verbo, se levanta em uníssono, proclamando que este é o seu ideal. Para quem duas cores básicas são um canto de guerra, um chamdo às armas, uma comunhão.

Uma povo que, ao encontrar desconhecidos a milhares de quilômetros da terra natal, se reconhece com um sorriso e se junta em uma só voz para bradar que são o orgulho de seu estado no cenário esportivo mundial. Seja na Alemanha em Copa do Mundo, seja no interior de um país asiático.

Ao final daquela partida a nação atleticana se reerguia das cinzas, sacudia a poeira e bradava aos quatro ventos: VOLTAMOS!!!

Este escriba tentou segurar o choro quando acabou o jogo, depois de assistir junto com os IRMÃOS da GaloSampa... um monte de mineiros exilados em São Paulo, unidos por uma paixão sem distância.

Mas, ao ver todo mundo nos celulares, falando com a família e os amigos em BH, não deu pra segurar. Mais que uma torcida, o Galo é uma Nação, uma Paixão pra vida inteira.

Daí começo a receber SMS dos amigos de SP, dando os parabéns pela volta... gente que gosta de futebol e reconhece o que é esta loucura chamada Atlético-MG!!!

Obrigado, pai, por ter me ensinado a ser Atleticano!!!!!

Obrigado amigos da GaloSampa, companheiros de sofrimento e de alegrias.

Obrigado Galo, por existir e pelo presente de aniversário antecipado.