Já
havia comentado antes sobre a expectativa para ver
300. Depois, com as críticas metendo o pau e os primeiros reviews, acabei desanimando.
Mas eis que o domingo chegou, o Galo ganhou e este escriba estava afim de um pouco de adrenalina e motivação para enfrentar a semana. Daí fui...
E foi bom para caralho!
Filmão pipoca-sangue-clichês-lutas-clichês-bem x mal-clichês-canastrões-clichês. Ou seja, tudo o que eu precisava.
Já conhecia a História dos 300 espartanos na Batalha das Termópilas, já admirava a coragem e o exemplo estratégico de Leônidas e seus fanáticos e honrados compatriotas. A graphic novel do gênio Frank Miller já havia sido devidamente devorada anos atrás e agora restava a expectativa para ver a transposição para as telas.
Que foi menos feliz do que Sin City, uma vez que a ação que é descrita na HQ precis passar movimento e frenesi, enquanto Sin City tinha painéis pintados para transmitir umclima noir e tenso.
Na hora de fazer os cenários e enquadramentos de 300 virarem ações fluidas respeitando fielmente os quadrinhos, o diretor Zack Snyder acabou ficando literal demais, e os efeitos de sombra e contraste que impressionavam na Graphic Novel ficaram gratuitos.
O texto é recheado de clichês, frases feitas repetidas à exaustão por qualquer motivador de meia-pataca. A diferença é que estes clichês (muito provavelmente) se originaram nesta época. Ok, é fato que o roteirista deu uma bela puxada em certas horas, para refletir o sentimento patriótico e de sacrifício que se encaixa como uma luva na situação dos EUA. Mas o filme é americano, pô!
E há que se admirar o cuidado de Frank Miller na pesquisa histórica. O monólogo dito no final do filme, sobre a cena de Leônidas e seus guerreiros mortos, é o texto real que está encravado na tumba do Rei espartano!
Enfim, vibrei com o canastrão gritando "THIS IS SPARTAAAA!" (e gritei junto,confesso), com a coreografia sangrenta das batalhas e rachei de rir com a bichona do Xerxes... Gente, o que era aquilo!
Diversão garantida e recomendada por este escriba.
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