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segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

A magia de Ipanema


Esta viagem de Ano Novo está sendo ainda mais espetacular do que imaginava.

Recarregando as baterias para os desafios ue vêm por aí em 2008, a cada final de dia me encontro mais animado, feliz e energizado.

Hoje, ao lado dos grandes amigos Bel e Estiga, tive o prazer e a honra de assistir a um dos mais famosos e belos fenômenos da natureza: o pôr-do-sol na praia de Ipanema, mais especificamente no Posto 9.

O passeio incluiu cenários clássicos e represntativos para um fã de bossa-nova, como o bar Garota de Ipanema, a rua Nascimento Silva 107, a rua Vinicius de Morais e, depois de mais um dia cheio de boas experiências, ótimas energias e re-encontros, ter a chance de presenciar algo tão singelo e tão bonito, que me faz crer que o que vem pela frente será maravilhoso.

Respeitadas as limitações de lente e capacidade do fotógrafo, compartilhem comigo desta beleza no álbum do Flickr.

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sábado, 29 de dezembro de 2007

Adieu, 2007!

Este foi um ano excepcional! Depois de um promissor começo on-line e algumas decepções off-line, embarquei na melhor empreitada de toda a minha vida: O desafio de implementar uma área completamente nova em uma das maiores agências de comunicação do país.

E foi um desafio enfrentado com uma mistura - que depois se provou ideal - de ousadia, um pouco de irresponsabilidade, profissionalismo e muita, mas muita vontade de acertar.

O resultado foi excepcional! Mais do que eu ousei esperar quando entrei na Click pela primeira vez. E, ao final destes primeiros sete meses, dá um puta orgulho olhar pra trás e ver que muita coisa deu certo.

Mais orgulho ainda, contudo, eu tenho em olhar pra frente e ver o que ainda há por realizar. A confiança da direção, o companheirismo e a dedicação da minha equipe, a força e a garra de quem busca a inovação e o conhecimento.

Em 2008 vamos realizar muito mais. Aguardem!

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domingo, 23 de dezembro de 2007

Ethan Hawke traz sentimento para a telona

Um Amor Jovem
Nos idos de 1998 eu fiquei sabendo de um livro que contava a história de um garoto de 21 anos, que perambula pelos bares de NY e conhece aquela que - acredita - é a mulher da sua vida.

Além de ser uma obra escrita em tons crus e sem rebusques exagerados, a curiosidade é que o autor era o ator Ethan Hawke. Eu havia recém-visto "Antes do Amanhecer" e me apaixonado pela história do encontro fortuito de dois jovens de culturas completamente diferentes, também contada de uma maneira singela e direta.

O livro me pegou pela sua sinceridade. Um rapaz que não era super-herói, perfeito ou sem defeitos. Pelo contrário, suas dúvidas e incertezas são o motor dos encontros e desencontros entre o protagonista e Sara, sua musa.

Agora chega ao país o filme do mesmo nome, também dirigido pelo próprio Hawke. O lamentável atraso - o filme é de 2006 - não tira o mérito da obra ter chegado ao Bananão. A crítica pegou pesado, chamando a segunda incursão do americano na direção de filme para mulherzinha e sessão lágrima.

Não se deixe impressionar e vá conferir, se é uma pessoa sensível e com conhecimento de suas limitações, defeitos mas também sonhos e crença no amor que um dia aparece... ou não.

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Dis-moi,

Tem músicas que marcam... e tem aquelas que se tornam parte indissolúvel de nossas vidas.

Uma composição dessas é Eu Te Amo, do Chico Buarque e Tom Jobim. Já comentei anteriormente sobre o quanto essa eclaração rasgada de amor mexe comigo. é a minha escolha para uma situação "Que música você guardaria para toda a sua vida e levaria para uma ilha deserta/abrigo atômico/último mega do IPod".

Pois ouvindo o sempre interessante boletim "Sintonia Fina", que Nelson Motta apresenta na Rádio Eldorado aqui em SP, quase bati o carro ao ouvir a voz malandra do sátiro carioca anunciar uma regravação de Eu Te Amo, com o próprio Chico cantando junto com a brasileira Cecília Leite. Detalhe: em Francês!!!!

Claro que não sosseguei enquanto não consegui o MP3 da bichinha, junto com a letra completa - e já devidamente aprendida.

Chers Madames et Messieurs, je vous presente Chico Buarque et Cecília Leite... "Dis-Moi (Comment)"








Ah, si nous ne savons plus quelle heure il est
Si c'est mardi, si c'est le mois de mai
Alors dis-moi comment je dois partir ?

Si pour t'approcher
J'ai parcouru des routes dérobées,
Les ponts derrière moi, je les ai tous coupés
Où désormais pourrai-je revenir ?

Si nous, dans le ballet de nos nuits éternelles,
Avons mêlé nos jambes, dis-moi quelles
Seront les jambes qu'iront me conduire ?

Si c'est dans ma peau que tu prends ta chaleur,
Si dans le charivari de ton coeur,
Mon sang s'est égaré, trompé de veine

Si dans le désordre de ta garde-robe
Voilà ma veste qui embrasse ta robe
Et mes chaussures qui se posent sur les tiennes

Si on ne connaît pas le mot de la fin,
Si dans mes mains je garde encore tes seins
Avec quel masque puis-je m'en sortir ?

Non, tu ne peux pas rester là, l'air de rien,
Je t'ai donné mes yeux, tu le sais bien,
Alors dis-moi comment je dois partir.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Go, Speedy, go!



Saíram as primeiras imagens do filme Speed Racer. Uma das mais cultuadas séries de animação dos anos 80 foi anunciada como filme já há algum tempo. Depois das especulações sobre o elenco (e o frisson ao ser anunciado que Matthew Fox seria o Corredor X), chegaram as primeiras imagens oficiais divulgadas pela Warner.

Os Irmãos Wachowsky capricharam no visual - talvez até demais - e o filme, que estréia no Bananão em 8 de maio de 2008, promete ser um sucesso de bilheteria.

Confira o site oficial

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Vai buscar sua honra de volta, Corinthians

Um comentário e um pitaco sobre a queda:

O comentário usa a frase dite pelo meu ex-colega de UOL, Vagner Magalhães, portuga de quatro costados e que vai estar na Série A ano que vem:

"Caiu pelos próprios méritos!"

Um pitaco: Vai ser preciso muita organização e muita raça pra subir de volta.

E, pra terminar, um comentário pessoal: Hahahahahahahahahahahhaha!

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sábado, 1 de dezembro de 2007

Ah, o sotaque das mineiras...

Visto na lista de e-mails da Galosampa

O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar. Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar, sensual e lindo ficou de fora?
Porque, Deus, que sotaque!
Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à saúde.
Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso? Assino achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma.
Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano, só pelo sotaque.
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: pó parar").
Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando - apenas de uais, trens e sôs.
Digo-lhes que não. Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade.
Fala que ele é bom de serviço.
Pouco importa que seja um juiz de direito ou um jogador de futebol.
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem.
Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra: "cê tá boa?"
Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário.
Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada.
Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer:
Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).
O verbo "mexer", para os mineiros, tem os mais amplos significados. Quer dizer, por exemplo, trabalhar.
Se lhe perguntarem com que você mexe, não fique ofendido. Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir. Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta.
Sôcê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz:
Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não,sô.
Esse "aqui" é outro que só tem aqui.
É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase.
É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando muita atenção: é uma forma de dizer, "olá, me escutem, por favor".
É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do interlocutor.
Mineiras não dizem "apaixonado por".
Dizem, sabe-se lá por que, "paxonado com" Soa engraçado aos ouvidos forasteiros.
Ouve-se a toda hora: "Ah, eu paxonei com ele...".
Ou: "sou doida com ele" (ele, no caso, pode ser você, um carro, um cachorro).
Elas vivem apaixonadas "com" alguma coisa.
Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe. É um tal de "bonitim", "fechadim" , e por aí vai.
Já me acostumei a ouvir: "E aí, vão?". Traduzo: "E aí, vamos?".
Não caia na besteira de esperar um "vamos" completo de uma mineira. Não ouvirá nunca.
Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal.
Aqui certas regras não entram. São barradas pelas montanhas.
No supermercado, não faz muitas compras, ele compra "um tanto de côsa".
O supermercado não estará lotado, ele terá "um tanto de gente".
Se a fila do caixa não anda, é porque está "agarrando" [aliás,
"garrando"] lá na frente. Entendeu? Agarrar é agarrar, ora!
Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará: Ai, gente, que dó. É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras.
Não vem caçar confusão pro meu lado.
Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro "caça confusão".
Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para se fazer entendido, que ele "vive caçando confusão".
Capaz... Se você propõe algo e ela diz: capaz!!!
Vocês já ouviram esse "capaz"? É lindo. Quer dizer o quê? Sei lá, quer dizer "cê acha que eu faço isso"? com algumas toneladas de ironia...
Se você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá: "Ô dó dôcê"
Entendeu? Não? Deixa para lá.
É parecido com o "nem...". Já ouviu o "nem..."?
Completo ele fica:- Ah, nem...
O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum.
Você diz: "Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?".
Resposta: "Nem..." Ainda não entendeu? Uai, nem é nem.
Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?
A propósito, um mineiro não pergunta: "você não vai?".
A pergunta, mineiramente falando, seria: "cê não anima de ir"?
Tão simples. O resto do Brasil complica tudo.
É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem...
Falando em "ei...".
As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o "ei" no lugar do "oi" .
Você liga, e elas atendem lindamente: "eiiii!!!", com muitos pontos de exclamação, a depender da saudade...
Tem tantos outros...
O plural, então, é um problema. Um lindo problema, mas um problema.
Sou, não nego, suspeito.
Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras.
Aliás, deslizes nada.
Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão.
Se você, em conversa, falar: Ah, fui lá comprar umas coisas...
Que' s côsa? - ela retrucará.
O plural dá um pulo. Sai das coisas e vai para o que.
Ouvi de uma menina culta um "pelas metade", no lugar de "pela metade".
E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará :
Ele pôs a culpa "ni mim".
A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios em Minas...
Ontem, uma senhora docemente me consolou: "prôcupa não, bobo!".
E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se espantam. Talvez se espantassem se ouvissem um: "não se preocupe", ou algo assim.
A fórmula mineira é sintética. E diz tudo.
Até o "tchau" em Minas é personalizado.
Ninguém diz tchau pura e simplesmente.
Aqui se diz: "tchau procê", "tchau procês".
É útil deixar claro o destinatário do tchau.
Então...
Beijos mineiros procê!!!rs*

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