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Quinta-feira, 23 de Fevereiro de 2006

Carnaval?

Este vai ser um carnaval família, literalmente.

E a coisa está tão parada que só falta passar aquele rolo de feno de cidade fantasma em filme de velho oeste.

O que, como se sabe, não é bom, pois é a cena que precede a chegada da quadrilha do vilão ou o duelo em que o mocinho sai ferido, antes de dar a reviravolta e cavalgar rumo ao pôr-do-dol...

Enfim, tédio mesmo.

Quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2006

Foi bom demais!

Os caras tavam ali,pertinho!
Aqui uma amostra do que foi a energia deste show.

Pra contar pros netos (ou sobrinhos-netos, do jeito que a coisa vai...).

Enfim, sorrisão descarado, mesmo estando no fundo da cadeia alimentar, logo depois de plasmódios e amebas...

Vertiginoso!

Então...

U2, né? ao vivo, aqui em Sampa... eu tinha que ir.

E fui.

E foi bom para caraleo...

E foi toda a catarse, good vibration, limpeza de aura que eu precisava. Cantar Sunday Bloody Sunday, Bullet the Blue Sky, One, Beautiful Day, Elevation. Tudo a plenos pulmões, de olhos fechados ou cheios d'água, fazendo careta, air guitar ou tocando bateria imaginária.

Solto, livre, no strings attached at all!

Foto: Folha Imagem
Estou ali, ó, à esquerda, perto do poste mais próximo da torre de iluminação do estádio mesmo.

Achou? pois é, ali... (se não achou, clica na foto que ela fica maior... não muito, mas fica).

Uma turma bacana do lado,que incluía uns mineiros perdidos que foram atraídos pela camisa do Galo. Claro que eu fui com a camisa do Atletico, alguma dúvida disso? Ana Paula Cavagnoli, provavelmente a moça mais popular e conhecida de São Paulo, atraía pessoas do bem como se fosse uma lâmpada atraindo bichinhos de luz, ao ponto de encontrar m amigo que tinha encontrado em plena Bombonera, num jogo do Boca.

Telefone disparando pra tudo quanto é amigo, com direito a ligação para Belzonte pra deixar a sister ouvir One ao vivo.

E fotas, muitas fotas graças ao Sony Ericsson da AP, já que medrei e não levei máquina. Aqui tem uma, ma so resto você confere no Flickr.

E vida longa ao Roquenrou!

Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2006

You too?

Yes, I will be there!



Nesta segunda estarei no Morumba para ver o show do U2, entre amigos e com o espírito livre! Um show que aguardo há muito tempo e que quase perco por bobagem...

Detalhes e fotos na terça-feira, em publicação conjunta com D. Cavagnoli...

Vencer, vencer, vencer... este é o nosso ideal!

A torcida do Galo é, sem dúvida, uma das mais fanáticas e fiéis do País. Ano passado o impensável aconteceu e fomos rebaixados para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

Eu estava na Suíça quando foi consumado o rebaixamento, e uma das coisas que todos me perguntavam era como a torcida continuava apoiando o time e cantando o hino com orgulho, memso em uma situação vexaminosa como essa.

A resposta pode ser conferida no vídeo abaixo, feito no jogo em que o Galo bateu o Santos por 3 x 0, já na reta final do Brasileirão 2005 e com pouquissimas esperanças de escapar da degola. Para quem não conhece, é o Hino do Atlético-MG sendo cantado por 20.000 vozes apaixonadas.




Neste ano este espetáculo poderá ser visto por novos torcedores. Aguardem a Brazilian Second Division Tour 2006. Amazonas, Pará, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Santa Catarina, Piauí, Sergipe... lugarem em que não aparecemos há décadas vão sentir a força de uma torcida que acredita e acompanha seu time. Se vocês acham que viram tudo com as torcidas de Palmeiras e Grêmio na Segundona, aguardem a Massa Atleticana.

Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2006

Trabalho, trabalho, Fagundes, mais trabalho, cansaço.

Inacreditavelmente, depois de ter trabalhado dez dias seguidos (inclusive sábado e domingo), rolou outra maratona de trampo nesta quinta.

Entre criações e refações, consegui achar um tempinho para assistir à peça "As Mulheres de Minha Vida" , graças à generosidade de D. Andreia e Seu Norba.

A Peça
Escritor de sucesso, George (Antonio Fagundes) é apaixonado por seu trabalho, mas vive em constante turbulência na vida íntima. A primeira esposa (Julia, Gabriela Duarte), ainda habita seus pensamentos. Seu segundo casamento, com Diana (Fernanda D´Umbra) iniciado numa inesperada atração de pólos opostos, agora caminha para a separação. Pressionado, acaba por ligar emocionalmente suas relações na vida real com lembranças de outrora, num ritmo cadenciado pela sua própria porção de escritor. Assim, insiste em idealizar encontros e diálogos fictícios - ora em tom cômico e sarcástico, ora dramáticos - para tentar retomar o controle da situação.

Nas sessões de análise, a psiquiatra Edith (Eliana Rocha) assume freqüentemente o papel de mãe. Ainda lida com a culpa ao lembrar da filha Carol quando criança (Júlia Novaes) e sente-se sem autoridade ao vê-la jovem (Amazyles de Almeida). Para completar, sua irmã, Karen, (Chris Couto) cobra regularmente atitudes de sua parte. Em conflito com as adoráveis mulheres de sua vida, George oferece - ainda que involuntariamente - uma verdadeira homenagem ao amor e ao humor.

Linda a menina que faz a filha do Fagundes, Amazyles de Almeida.
Lembro dela em Bh, na peça do Oduvaldo Vianna Filho. Linda e talentosa. A Gabriela Duarte é aquilo que a gente conhece da TV: Fraquinha, mas esforçada. A Cris Couto é muito engraçada, mas achei sub-aproveitada.

E o Fagundes dá um show. Incrível como diversas situações se adequam ao que passa na vida de cada um de nós, principalmente os erros ao se relacionar com as mulheres.

Vale à pena, com certeza!

Pena que depois tive que voltar para a agência e trabalhei atá as 3 da manhã. Vem ni mim, fim de semana!

Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2006

Novo objeto de desejo

Esta vai buscar o hexa. Foto: ZDL/Divulgação
Saiu a camisa nova da Seleção, e este escriba, óbvio, já está de olho na camisa de goleiro.

A Nike resolveu tomar tenência (como dizia minha vó, lá em Minas) e parou com aquela besteira de padronizar o design de todas as seleções que usam seus uniformes. Desta vez cada país terá uma coleção própria, de acordo com as características de cada cultura.

O novo Manto Sagrado canarinho retoma a tradição da camisa puramente amarela, com um desenho retrô (que coisa viada isso) e uma modelagem mais justa, teoricamente mais atlética. Mas as fotos com o Ronaldo Gorducho mostram que só o desenho não ajuda a disfarçar a silhueta roliça do dentuço.

Esta vai me acompanhar na conquista do hexaA de goleiro é quase bicolor, com tons diferentes da cor dominante (no caso da foto, cinza escuro e preto), também com o tal desain atlético... ou seja, o escriba Chilavert aqui vai parecer uma rolhinha de poço com a camisa, ou então tem que tomar vergonha na cara e fazer aqueeeeeele regime, tão prometido e tão protelado.

Mas não quero nem saber: A Copa vai ser devidamente assistida com o novo fardamento, alternado com a camisa de goleiro do jogo dos 100 anos, adquirida há pouco tempo em mais um ataque de saciamento de desejos reprimidos (uia!).

E vamos rumo ao Hexa!

Working weekend...

Sábado e domingo trabalhando. Cansado, com sono... Mas, estranhamente, com a cabeça boa e um certo bom humor.

O domingo acabou se revelando divertido, depois de assistir ao jogo do Corinthians contra o Santos no Morumbi, decisão de última hora com a companhia sempre interessante da senhorita Pina Cavagnoli. Pena que o time dela perdeu... Em compensação o meu Atlético ganhou do América em BH, o que dá uma certa alegria futebolística.

Amanhã é dia de continuar a labuta na campanha monstro do cliente limpinho e também de carregar para casa a discografia completa de U2, Rolling Stones e Beatles, presente dos servidores da agência, que se revelam uma mina de MP3.

Não sei bem se a semana começa agora, já que a outra não acabou, emendada direto em trabalho. Mas a probabilidade de um período de sete dias agradáveis é o bastante para animar um pouco, não?

Sábado, 11 de Fevereiro de 2006

iJazz

Uma das melhores coisas do ITunes, para este escriba viciado em Jazz, é o canal de rádios. Não é nenhuma novidade nos players - o Windows media player já tem a opção há bastante tempo, tanto que ouço os jogos do Atlético pela Itatiaia, de BH - mas a opção de radios internacionais tocando Jazz está fenomenal no player da Apple.

O hit do momento nos computadores Jambockianos (um PC, um notebook e um EMac) é a DI.fm, canal de broadcasting do site Digitally Imported. Jazz de primeira, com um line-up responsa que conta com Miles Davis Quintet, Art Blakey & The Jazz Messengers, Charles Mingus, Coltrane, entre outros gênios.

Já que a Eldorado resolveu virar um misto de Alpha e 89 (música velha e sucessos do passado, Luppi? fala sério!), meus dias online vão conhecer muito da DI.fm e suas companheiras no ITunes.

E que saudade da Guarani FM e a Geraes, rádios responsa que não se curvam ao apelo fácil das reprises e dos Urge Overkills da vida.

Good night, and good luck.


A volta aos cinemas foi em grande estilo. Fui ver "Boa Noite e Boa Sorte", filme de George Clooney sobre o jornalista Edward R Murrow, veterando de guerra e um dos pioneiros do jornalismo investigativo na TV, e sua cruzada contra o absurdo que foi o macartismo, a perseguição a supostos comunistas e/ou simpatizantes durante os anos 50.

O filme é denso, com citações e acontecimentos que farão sentido para quem conhece um pouco da história americana do início do período da Guerra Fria. Todo fotografado em P&B, com a direção segura de Clooney e uma interpretação magnífica de >David Strathairn, indicado ao Oscar de melhor ator pelo papel.

Duas observações sobre o filme: a atuação de Robert Downey Jr como um dos assistentes de Murrow é sofrida na medida certa. Parece que as agruras que o ator de Chaplin passou na vida (prisão por drogas, divórcios) lhe fizeram bem para compor o personagem, figura-chave que poderia, porém, ter mais destaque na versão final.

E o diretor George Clooney, como o produtor e nelhor amigo de Murrow, Fred Friendly, está cada vez mais Clooney. Assim como Al Pacino, Robert de Niro e José Wilker em terras tupis, o ator preferido da esquerda liberal americana está aperfeiçoando o seu estilo de atuação, que ele adapta ao papel da vez. E ninguém acha ruim, pois pelo jeito Clooney se adapta a qualquer gênero.

Mas é engraçado ver gestos que faziam rir na pele de Miles Massey, da comédia rasgada O Amor Custa Caro, dando peso dramático ao gestual de Friendly em uma discussão na ante-sala do presidente da CBS.

Falando no Presidente da emissora, que bancou Murrow na luta contra o então poderoso Macarthy, Frank Langella tira de letra o papel do poderoso e empoado, mas correto, Bill Paley. Ele é um dos meus coadjuvantes preferidos, sinal de qualidade em qualquer filminho meia-boca em que apareçam. Indicado fácil para o Prêmio Wilson Grey de coadjuvantes talentosos, que ainda vou instituir um dia.

Enfim, "Boa Noite e Boa Sorte" leva a classificação máxima de três Jambocks: Diversão garantida para pessoas inteligentes.

Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2006

Sem tesao

Um cozinheiro que perde o paladar...

ou um piloto de formula 1 que acorda um dia sem aguentar ouvir o barulho do motor de um simples DKW (desculpe pelo simples, Flávio Gomes).

fato é que este escriba tem se apanhado, cada vez mais, tendo idéias para posts e e-mails sobre os mais variados assuntos, mas sempre acabo apagando o que comecei a escrever ou, por ainda, nem abrindo o editor de texto. Isso sempre acompanhado do muxoxo "what's the point?"

Sad, very sad. Escrever sempre foi um dos meus maiores prazeres e, modéstia às favas, um dos meus maiores talentos. Mas a junção de fatores diversos, como usar um Mac antigo com acentuação zoada (como vocês podem perceber pelos ultimos posts), a falta de paciência e entusiasmo com os fatos do dia-a-dia, a ranzinzice elevada à mais alta potência e a carga de trabalho exorbitante das últimas semanas tem me deixado meio prostrado ao pensar em escrever.

Aos poucos vou me obrigando, qual um gordinho acordando cedo para ir para a academia, a voltar a postar e a rabiscar idéias e elucubrações.

Bear with me, please...

Segunda-feira, 6 de Fevereiro de 2006

Fulminante

Eu deveria estar trabalhando... mas um pensamento não me sai da cabeça desde ontem à noite, quando estava vendo a final do Futebol Americano em um bar que seria considerado herege em metade do mundo oriental...

Uma amiga que só vi uma vez na vida me disse algumas coisas que eu já vinha pensando, mas que ainda não havia ouvido de outra cabeça pensante. As vezes a chamada "paixão fulminante" não é particularmente boa.

calma, românticos de plantão. Não estou cuspindo no prato em que comi ou renegando tudo o que a paixão me proporcionou. a verdade, porém, é que a mesa característica que faz da paixão fulmnante tnao avassaladora faz com que nossos sentidos fiquem embotados.

Daí aquela imagem do cara abobado de amor, que anda flutuando em nuvens, é transportado do cenário de sonho para as ruas do dia-a-dia, e o mesmo andar em nuvens o faz tropeçar em buracos que ele normalmente veria, ou deixar passar gritantes caracteristicas que não deixariam o affair passar do terceiro encontro.

É ruim a paixão? By God, de jeito nenhum... a sensação de acordar pensando em alguém, de passar o dia ansioso pra ver o bonequinho do MSN brilhar, de ouvir o toque do celular ou de ver o scrap no Orkut ainda é uma das melhores coisas do mundo.

Mas com o tempo vamos aprendendo que, por melhor que seja a sensação, é meio como a advertência em comerciais de bebidas: "Se se apaixonar, não dirija"...

Ou uma ainda mais dificil:

"Apaixone-se com moderação!"

No pain, no gain.

Depois de muuuuuito tempo voltei às atividades futebolísticas, inaugurando um horário meio que ingrato, mas que vai valer à pena.

Junto com um colega da agência passo a marcar presença no futebas todo sábado, a partir das 10h da manhã, durante duas horas. Com o fim de semana mais quente do ano em Sampa, vocês podem imaginar o que não são as dores musculares que me acompanham neste fim de domingo.

Mas como a endorfina vale à pena, na terça à noite estarei de volta aos gramados, desta vez para uma hora de futebas com um outro pessoal. Assim consigo a prática de duas vezes por semana, aliadas à caminhada diária e a uma certa "fechada de boca" mais do que necessária.

Nada de promessas ou de projetada perda de peso. Vamos só nos mexer e ver o que acontece.