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30 minutos de apagão iluminaram o caminho para a nova publicidade.

O maior vencedor do SuperBowl foi a segunda tela e o pensamento rápido de alguns criativos e clientes.

A esta altura você deve estar de saco cheio de tanto ler/ouvir/assistir a análises sobre o SuperBowl XLVII. Esportivamente os favoritos San Francisco 49ers foram surpreendidos pela tática do Baltimore Ravens, treinados por dois irmãos que se conheciam intimamente e que fizeram história no esporte americano. O conto da quase recuperação milagrosa dos 49ers, que marcaram 4 vezes consecutivas e chegaram a 2 pontos do título.

Para nós, publicitários, a disputa é sempre outra: quem vai apresentar o comercial mais engraçado, mais tocante, mas memorável? Quem vai ter o melhor ROI sobre os quase 3 milhões de dólares por 30”? Os especialistas apontam a campanha da Dodge Ram saudando os fazendeiros e o filme da Anomaly para Budweiser sobre um potrinho que cresce para se tornar integrante da tradicional equipe de pôneis da marca como os mais tocantes e lembrados, junto com as tradicionais piadas sobre nerds e gostosas da GoDaddy e os crowdsourced de Doritos.

O ponto de desequilíbrio veio no meio do 3º quarto do jogo, após a superprodução que foi o show de Beyoncé no intervalo. De repente as luzes do moderno SuperDome se apagaram, deixando no escuro e com cara de jogo da quarta divisão brasileira o maior evento esportivo do ano americano. Tirando a paranóia que tomou conta de alguns – mais de um filme já sugeriu o SuperBowl como alvo ideal de terrorismo – as piadas começaram: O roadie da cantora teria desligado a chave-geral ao desligar a máquina de playbacko apagão que San Francisco experimentava no campo se alastrou para a rede elétrica

Depois de excruciantes 37min de espera, os refletores foram acesos novamente e o jogo recomeçou. Mas os gols mais importantes foram marcados nas redes sociais. Enquanto a grade de comerciais de TV estava pronta há semanas – e os comerciais gravados e editados – algumas marcas correram com seus criativos e despejaram alguns dos melhores anúncios de oportunidade já vistos.


Primeiro a Audi twittou uma bela provocação contra a Mercedes-Benz, que detém os naming rights do estádio: “Estamos mandando alguns LED’s para o Mercedes-Benz SuperDome”, soltou o perfil oficial da montadora das quatro argolas, conhecida por seus faróis de led.

Logo depois a Oreo soltou uma imagem via twitter e Instagram, com um de seus conhecidos biscoitos no canto superior esquerdo e o resto da imagem escura, com a frase: “Não se preocupe: dá para molhar seu biscoito no leite mesmo no escuro!

(Aqui uma explicação de como eles conseguiram fazer a peça tão rapidamente)

Até um trocadilho infame – e que talvez não passasse numa reunião de aprovação normal – foi para o ar, com a marca de sabão em pó Tide afirmando que “We can’t get your blackout, but we can get your stains out!” Momento tudumpixxxx, mas devidamente amarrado com o filme programado para o 4º quarto e usando a hashtag da campanha.

A Duracell usou o Facebook para cutucar “Se fosse Duracell alimentando o SuperDome…”
   
Na hora em que a enxurrada de criatividade rápida inundava as redes, o Ale Jungermann fez uma pergunta seminal: Se fosse aqui no Brasil teríamos esta agilidade? Na hora respondi com um sonoro “Não!”, e mantenho minha posição, mesmo com tristeza no coração. Tirando as equipes de Social de Ponto Frio e Bradesco, e a não ser que o community manager da marca estivesse muito em linha com a agência/cliente, uma ousadia destas nunca veria a luz – ou a escuridão.

Mas que a semente da ousadia e o resultado em citações, TrendTopics e engajamento sirvam de inspiração para o mercado brasileiro.

Números do segundo trimestre

Mais uma vez meu amigo Dan Calladine, Head de Media Futures da Aegis Media, em Londres, publicou a atualização do excelente Next Generation Media Quarterly

Neste report Dan fala sobre o lançamento do Google+, a ascenção contínua dos smartphones, jogos de iPad para gatos(!!!) e o já consagrado ‘Splitscreen’, filme rodado inteiramente com dois Nokia N8.

Boa leitura!

Foursquare 3.0 – Game changer!

Tela de login do Fousquare 1.0.1Nem parece que só fazem dois anos que a geolocalização foi promovida a grande atração do mercado digital. Às vésperas da edição 2009 do SXSW – conferência de tecnologia, música e cinema que acontece anualmente em Austin, Texas – um grupo de QUATRO programadores e desenvolvedores chegou à cidadezinha texana com a idéia de “deixar as cidades mais amigáveis”, com um aplicativo que unia “check-ins à mecânica de games”.

O resto, como se diz, é história. O Foursquare cresceu de maneira impressionate e, ao final do primeiro ano, já era um player respeitado no mercado cada vez mais emergente de localização por celular. Mais do que isso, o conceito dos badges e de ser o “prefeito” de um local começava a fazer parte do universo de usuários de Smartphones, tanto iPhone quanto aparelhos com Android. Ao final da edição 2010 do SXSW já eram mais de 500 mil usuários registrados, com o iníco de uma presença internacional.

Com uma base de usuários batendo os 7,5 milhões – e presença já estabelecida em diversos países – a brincadeira passa a ser mais séria. Aqui no Brasil algumas iniciativas já foram bem feitas para a utilização dos specials: Spoletto, Perdigão (feita por este escriba) e alguns outros já criaram promos interessantes. Mas ainda não era possível integrar muita coisa na própria lista de locais, já que o foco dos badges e campanhas integradas ficava nos EUA.

Dashboard para criação de promoçõesAgora chegou a hora de aumentar as apostas. Com a geo-localização já devidamente estabelecida como um dos pilares da nova mobilidade, a equipe do Foursquare lança a versão 3.0 do app. Mais do que uma revisão, o 4SQ 3.0 traz para o dia a dia uma ferramenta poderosa de relacionamento, com especiais e ofertas à disposição de proprietários de estabelecimentos, empresários e usuários comuns.

Outro novo feature que deve movimentar os usuários é o painel de recomendações. A partir de agora, ao acessar o aplicativo em um determiando local, você vai ver recomendações de estabelecimentos populares no 4SQ, com dicas de usuários comuns e recomendações específicas de seus amigos. Mais do que isso, o app mostra quatas vezes seus amigos estiveram em um estabelecimento determinado.

PontosCom isto, começa a construções de uma presença digital cada vez mais integrada. A publicação integrada dos check-ins no Facebook e no Twitter traz ainda mais para perto o conceito de compartilhamento – e a pontuação volta a ser parte importante da experiência. Se você faz check-in junto com o “mayor” do local, ganha mais pontos. A cada nova entrada, um placar mostra se você está mais próximo do seu próximo alvo na tabela de pontuação e até determina um objetivo de pontos a serem alcançados em um determiando período – baseado nos seus check-ins anteriores.

Ainda tem muito mais a ser descoberto. Para quem faz marketing digital – integrado, Social Media ou o nome que queira dar – o novo Foursquare é um game changer. Hora de estudar a API, as features divulgadas e começar a experimentar.

Novo ano, novos números

Chegou a primeira edição do relatório trimestral compilado pelo Dan Calladine, head de planejamento da Aegis Media / Isobar Global. Em tempos de Campus Party, é um bom potencial de conversas.

A Next Generation Media Quarterly de janeiro vem com um foco grande no cada vez mais importante segmento mobile. Mas não é o mobile a que estamos acostumados. SMS e ativação por WAP, como vemos ainda em algumas agências brazucas? I’m afraid not, old chap. Importante notar o viés de mudança, direcionando as atenções cada vez mais para as aplicações e a integração mobile-cloud.

Lembro ao prezado leitor e à ilustre leitora que, além do relatório trimestral, Dan publica uma newsletter semanal com o que de melhor acontece no mundo digital e tem não um, mas dois blogs que devem estar no feed de qualquer planejador, criativo “xoxo mídia” ou simples fan do digital: O Digital Examples, com case studies e estratégias, e o Digital Stats com… estatísticas.

A visão globalizada de quem trabalhla em uma das maiores networks digitais do planeta, com um vi;es levemente europeu, vale como ótimo contraponto ao tsunami de números vindos dos EUA.

Leia, estude e aproveite bem o relatório!

O melhor da Formula 1 em 2010

Quem me acompanha no Twitter sabe que, em dias de futebol, disputas de grandes torneios de tênis e corridas de F1, viro um comentarista em tempo real. E sigo, atentamente, os colegas jornalistas que têm a sorte de cobrir o circo do automobilismo o ano inteiro.

Com a inclusão das mÍdias sociais como ferramenta indispensável de divulgação de informações, os vídeos amadores registrados durante os GPs e as coberturas de emissoras locais têm vindo à tona no YouTube e se espalhado como fogo em mato seco pelo mundo. A FIA, sempre ciosa de seus direitos autorais, imediatamente solicita a retirada destes materias tão logo são identificados.

Mas agora a coisa mudou. Na edição desta terça do Pit Stop, o videocast periódico que publica no UOL, o Fábio Seixas deu a dica do vídeo oficial de fim de temporada feito pela FIA. São 10min33seg de uma edição primorosa, com cenas de bastidores retiradas do riquíssimo acervo oficial.

Vale separar estes 10 minutos, relaxar e curtir o que foi a temporada 2010 da F1, premiada com a vitória da impetuosidade de um jovem piloto e a atitude esportiva de uma equipe guiada pela vontade de vencer, porém não ao custo da competitividade.

GreNal Twitteiro

Post originalmente publicado no Blog da Neotix, em 25/10/2010.


O domingo, 24/10, foi marcado pelos clássicos regionais na tabela do Campeonato Brasileiro. Corinthians x Palmeiras, Cruzeiro x Atlético-MG, Vasco x Flamengo e um dos mais tradicionais e disputados do país, o Gre-Nal.

Nesta era de informação instantânea, a expectativa antes do jogo toma conta de Porto Alegre – e também da Internet. O blog “Meio de Campo”, dos editores do Globoesporte.com, resolveu medir o pulso digital da nação colorada e da Avalanche gremista. E a Neotix foi a parceira do maior site de esportes do País, acompanhando e mensurando as citações referentes a Grêmio, Internacional, Gre-Nal e a dois protagonistas: o artilheiro Jonas e o colorado Rafael Sóbis.

O resultado foi favorável ao Gigante da Beira-Rio: Foram 5.175 citações ao Imortal Tricolor e 7.504 para o Campeão da América. Além disso, o termo GreNal foi Trending Topic brasileiro, mesmo competindo com os clássicos nos outros estados.

A apuração e totalização das citações foi feita pela equipe do Diretor de Interatividade Jeff Paiva, com destaque para o gremista Márcio Marinho.

Confira a matéria no Blog do Globoesporte.com

Ah, o jogo terminou empatado em 2×2!

The Conversation Prism

Pintou atualização em uma das imagens mais usadas em apresentações, aulas e palestras pelo mundo afora, quando o assunto é a profusão de ferramentas e canais de Social Media.

Brian Solis, autor dos livros Engage, Putting Public Back on Public Relations (meu guia favorito para o PR 2.0 e a nova abordagem da assessoria de imprensa) e The Essential Guide to Social Media (esse disponível em PDF para download), colaborou mais uma vez com o ilustrador Jesse Thomas, da agência JESS3, e fez o upgrade do “Conversation Prism“. Se você já leu algo mais profundo sobre o universo da Social Media ou livros do tema, já viu a imagem por aí – e por aqui também, no próprio Wordsmith e nas minhas aulas e palestras.

Na terceira versão do gráfico, alguns clusters foram redesenhados, como os agregadores de links Digg e Stumble Upon. Surgiu a categoria Wisdom of the Crowd, com estes serviços e mais algumas ferramentas de Crowdsourcing. Duas categorias de Stream surgem, uma chamada de Life Stream, incluindo os serviuços de mobile como Qik. As ferramentas de geo-localização ganham um destaque especial, com o Foursquare e Gowalla como atrações principais.

No meio do gráfico, onde antes ficava só a definição do projeto (The Art of Listening, Learning and Sharing), agora surge um esquema que sugere a natureza transmidiática da Social Media, com citações das ferramentas e dos pilares estratégicos que circundam a marca.

A versão atual está abaixo e você pode clicar para acessar a imagem em alta resolução.

Twitter em números – e cada vez mais móvel.

[originalmente publicado no Blog da Neotix, em 03 de setembro de 2010]

O Twitter divulgou a mais recente estatística de usuários, em um post do fundador e CEO Ev Williams. O foco era o estado da Twittosfera por um ponto de vista mobile, mas os números gerais são impressionantes. Já são mais de 145 milhões de usuários registrados – mas menos de 150, como bem notou a TechCrunch. Este seria um número mais redondo para se destacar.

Uma pergunta que fica é quantos desses usuários estão efetivamente ativos. Lembremos que, no início de 2010, uma estatística apontava que cerca de 20% dos usuários eram ativos na ferramenta, ou seja, postavam atualizações pelo menos uma vez por mês ou haviam postado mais de 10 vezes no total. Ainda assim, se mantida a proporção, chegamos ao impressionante número de 14,5 milhões de usuários ativos.

E como estes usuários enviam suas atualizações? Já são mais de 300.000 aplicativos utilizando a API dp Twitter, um aumento de 300% desde Abril de 2010. A partir de agora, todas as integrações devem ser feitas usando o Oauth, sistema de autenticação segura que evita o compartilhamento de senhas e dados sigilosos.

Com tanta facilidade para postar, 16% dos novos usuários já adentram a Twittosfera através de uma app mobile – eram 5% antes dos aplicativos próprios, como o Twitter para iPhone. Quase a metade tem alguma espécie de interação via celular, mesmo que seja no site m.twitter.com. 4 em cada 5 usuários ainda usam o site, mas muitos deles usam mais de um canal.

A lista dos principais meios de acesso ao Twitter, por visitantes únicos (fonte: Twitter.com):

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Novos números, fresquinhos!

Meu amigo Dan Calladine, head de planejamento da Aegis Media / Isobar Global, é uma das melhores fontes que tenho no infestado mundo dos números e estratégias.

Ele publica uma newsletter semanal com o que de melhor acontece no mundo digital e tem não um, mas dois blogs que devem estar no feed de qualquer planejador, criativo “xoxo mídia” ou simples fan do digital: O Digital Examples, com case studies e estratégias, e o Digital Stats com… estatísticas.

A cada 3 meses Dan compila e publica um relatório consolidado de seus números e cases, o “Next Generation Media”. Claro que a visão é bem européia e, mais especificamente, britânica, mas Calladine tem o distanciamento necessário para separar os números por mercado e analisá-los de uma maneira global, identificando tendências.

O mais recente foi publicado nesta terça e vale a leitura.

Fim de caso

Tem certos relacionamentos que tem tudo pra dar certo. O lugar, o momento, as condições de cada parte. E, mesmo assim, a coisa desanda. Assim como acidentes de aviação, nunca uma única causa é encontrada. Uma coisinha ali, outra ali, e o que achávamos ser a mistura perfeita começa a ter um sabor estranho.

Isto é verdade no amor e também na vida profissional.

Foi o que aconteceu comigo neste meu mais recente desafio profissional. E é duro reconhecer que uma análise que fizemos se mostra errada – mas assim é o volátil mundo da comunicação digital.

Depois de breves seis meses, deixo a equipe da Energy/Y&R com um gosto amargo, mas com muitas lições aprendidas e alguns trabalhos dos quais me orgulho muito.

Das lições, o que fica mais claro é que não é possível executar um trabalho de construção de marca, planejamento e estratégia sem recursos suficientes – sejam eles mentais ou físicos. Isso passa por equipe, por estrutura, por uma lista de fornecedores e de parceiros que entreguem e que efetivamente façam parte do projeto. Algumas destas peças eu tive, outras não. Sem descer a detalhes, o fato é que a equação ficou incompleta.

Outra lição é que ainda há um longo caminho a se percorrer para que as agências tradicionais, assim como os anunciantes, incorporem o pensamento digital. Algumas estão mais avançadas que outras, mas a corrida ainda está em seu princípio. Para que o objetivo seja atingido, ainda há muito trabalho e ajuste de pensamento a ser feito.

Acredito firmemente que o conceito de Social Media deve ser integrado ao planejamento e à criação, assim como a mídia está aprendendo cada vez mais a explorar novos formatos. Mas a coisa vai além: há que se entender que o conceito de INTEGRAÇÃO vai além do on e do off. O pensamento começa muito antes.

Um dos pontos de check-in da Perdigão no 4sq
Um dos pontos de check-in da Perdigão no 4sq

Dos trabalhos que realizamos na Energy, junto com a Y&R, os que mais me dão orgulho são:

A Promoção de Verdade Perdigão, que se tornou uma das primeiras iniciativas a realmente incorporar o FourSquare em seu planejamento estratégico, junto com ações em blogs, twitter e facebook;

O patrocínio e a cobertura do Ironman Brasil 2010 para a Asics, ativando uma das mais importantes presenças de marca no calendário esportivo brasileiro – e o principal evento da categoria na America Latina;

O lançamento do Vivo Nokia X3 Music Pack, com a promoção que levou fãs em pessoa e via streaming a conferir o show de lançamento da série Kdabra, com Christopher Von Ukerman, em mais uma parceria com o MySpace Brasil;

E, talvez maior que qualquer outra iniciativa, o desenvolvimento, planejamento, estruturação, lançamento e sustentação da campanha “Eu Vivo a Seleção”, projeto ousado e inovador da Vivo, Young & Rubicam e Energy.

Pela primeira vez na história da maior operadora de telefonia celular do Brasil uma campanha foi toda planejada e direcionada para a internet, com direito a filme para a tv todo feito com conteúdo colaborativo, gerado na própria plataforma e por internautas que participaram da promoção.

Foi uma das melhores experiências da minha vida profissional. Integrar conceitos de verdade, criar e ver peças através de todas as mídias, mensurar retorno em canais até então só estimados. Os resultados foram espetaculares e as lições aprendidas no processo ainda mais.

Tive a chance e a honra de trabalhar lado a lado com alguns dos melhores profissionais do mercado, como David Laloum, Fernando Diniz, Sylvia Panico, Walter Longo, Marco Versolato, Ge Rocha, Fabio Tachibana, Elenice Galera, Gleydis Salvanha.

O que aprendi com Fernando Taralli e sua equipe vou levar para o resto da minha vida profissional. Fiz alguns bons amigos, reencontrei outros.

E agora a vida segue. Mais sábio, mais escolado, ainda mais encantado com o que podemos fazer na integração do digital com o offline, do planejamento de uma marca como um todo.