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Most Contagious 2010

Este post foi publicado, originalmente, no Blog da Neotix

A Contagious Magazine é uma das referências mundiais em inovação, tendências e novidades quando o assunto é comunicação digital.

Desde 2006 a revista inglesa publica, no final do ano, um dos mais respeitados e disputados relatórios do que foi notável durante as 52 semanas anteriores – e o que deve ser o quente da próxima temporada. O índice de acerto dos caras é invejável.

O relatório de 2006 trazia toda a equipe como avatares de Second Life (é, eu sei…), que na época tinha uma população ativa avaliada em 2 milhões de usuários e uma economia girando mais de 3 bilhões de dólares… por mês! Dentre os gadgets do ano, o iPod Nano perdeu a primazia para um lançamento de novembro, quase no fechamento do relatório, que chamou a atenção dos editores: a volta da combalida Nintendo com um console de gráficos menos potentes que o PS3, mas que prometia diversão pra família toda. Era o Wii.

Por isso – e todas as ótimas análises e previsões destes últimos 5 anos, é com orgulho e excitação que apresentamos, a seguir, o Most Contagious Report 2010 na íntegra. Parceria do Yahoo UK com a editora, o conteúdo completo pode ser visto no embbed a seguir ou baixado em pdf, para leitura confortável no seu iPad – aliás, outra previsão de sucesso do relatório de 2009, quando ainda era promessa de Steve Jobs.

O Paredão das Eleições

Texto de autoria da Luana Hazine

O primeiro turno das Eleições de 2010 foram um reality show à parte. Vimos de perto a eliminação de bons candidatos e a aprovacão social dos piores tipos. Os brasileiros, mais uma vez, provaram que são totalmente conduzidos por polêmicas e bizarrices.

Como numa eliminação de Big Brother Brasil ou A Fazenda, os eleitores optam por manter os candidatos que causam polêmica, casos, palhaçadas e esquisitices; contra manter as pessoas sérias, concentradas, dedicadas e verdadeiramente aptas a vencer o jogo, pelo unico motivo da “diversão.

Votam em pessoas totalmente despreparadas e sem propostas, como se estivessem votando a favor de um conterrâneo que está no Big Brother, pelo único motivo de ele ser uma pessoa de sua cidade que está lá. Pior, votam na permanência de pessoas despreparadas, para garantir sua diversão da semana, seu assunto polêmico da hora do almoço.

É triste ver que as pessoas votaram em figuras como Tiririca, Batoré e Mulher Pera (ops…essa não), apenas por suas exposições midiáticas, sem nenhum mérito tangível ou proposta legislativa, e que seus discursos fracos porém divertidos (para não dizer ridículos) foram o suficiente para que eleitores, as vezes com mais discernimento político que os próprios candidatos, apostassem seus votos em polêmicas, histórias e por realmente acreditar que “Pior que tá não fica”.

Só que, nesse paredão, todos eles levam o prêmio… e nós é que somos eliminados, depois de dar aquela espiadinha.

Luana Hazine é publicitária, Coordenadora de Mídias Sociais da Agência Cartaz e, disclaimer, namorada deste escriba. Mas não é por isso que este texto está aqui

O fim da Social Media?

Meu grande amigo Eric Messa, professor da FAAP e um dos grandes teóricos em comunicação digital no país, postou uma provocação muito interessante em seu blog, aproveitando o gancho do Social Media Brasil – encontro que acontece no próximo fim de semana em São Paulo, promoção da Media Education (do @Formagio).

Será necessário um departamento/equipe/especialista em Social Media nas agências? ou este pensamento já está devidamente integrado ao DNA criativo e planejador do nosso mercado? Obviamente sou suspeito para responder – mas tendo feito exatamente isto pelos últimos quatro anos, minha opinião é de que sim, somos necessários ainda… e o seremos por muito tempo ainda.

Andando um pouco para trás na linha do tempo, vemos que o Planejamento como o conhecemos surgiu na Inglaterra, no final da década de 60, e também era considerado uma novidade a ser absorvida pelos colegas de Jon Steel e cia. O próprio departamento de Mídia se tornou independente por volta da mesma época – se o que conta o seriado “Mad Men” está correto 😉

De qualquer maneira, daqui de Londres – e prestes a iniciar um trabalho específico de integração de Social Media em um dos maiores grupos de comunicação do planeta – só posso dizer que temos um loooongo caminho pela frente. Não estamos aqui para roubar atenção, verba ou talentos de ninguém. Repito sempre que somos parte do processo e estamos no time para ajudar.

Leia o post do e-code, do ótimo Eric Messa,

Popularidade das Redes Sociais pelo mundo

Um panorama da popularidade das principais redes sociais no mundo, compilado usando o Google Data.

Alguns dados bem interessantes surgem, como a presença do Hi5 em países da América Central
Hi5 popularity

e a força do Bebo no Reino Unido

Bebo popularity

PÓSdCannes 2 – Lições

No segundo programa da série après Festival, conversei com a Diretora Comercial Multimeios do Grupo Estado (representante oficial de Cannes no Brasil), Isabel Borba.

A percepção de Bel é a de que as lições aprendidas com a premiação, a multi-disciplinaridade e o planejamento para diversas plataformas devem ser bem estudadas pelos publicitários brasileiros, iniciantes ou veteranos.

Jogando com o Iron

Já é uma tradição nas turnês da maior banda de Heavy Metal do mundo:

Em todas os países em que toca, o Iron Maiden desafia um time formado por artistas e músicos locais para uma partida de futebol, com uma seleção que inclui Steve Harris, Adrian Smith, Dave Murray, os roadies e integrantes do staff.

Como o vídeo abaixo mostra, o pessoal entende do riscado:

Pois agora, em uma promoção da AgênciaClick e do MySpace Brasil, um internauta terá a chance de ver estas lendas do rock e do futebol bem de perto.

Basta seguir as instruções da promoção “Onde está a cabeça do Eddie” e garantir seu ingresso.

Pra se manter em dia com as Redes Sociais

Parecem os Gremlins alimentados após a meia-noite e depois molhados.

A cada dia surge mais uma Rede Social ou suas filhotes, as aplicações chamadas de mash-ups. Seja uma nova rede para agregar colecionadores de tampinhas de garrafa dos anos 50 ou um aplicativo que permite saber o tempo e a velocidade do vento em locais de pesca, as novidades não param de aparecer.

Uma boa maneira de se manter a par de tudo o que acontece no admirável mundo novo das Mídias Sociais (além deste Wordsmith, claro) é o

Mashable! – o Blog das Redes Sociais.

Juntando novidades em ferramentas de construção de comunidades, pitacos sobre mash-ups e uma boa redação, o Mashable é uma interessante fonte de leitura para quem é doidjo pela nova mídia que surge na esteira de tantos nós e esquinas virtuais.

Starting Over

Começar de novo... cada vez melhor!Toda virada de ano é a mesma coisa: O pessoal faz promessas, listas de resoluções, juras de que vai começar o regime ou terminar aquele post enorme que aguarda na pasta de rascunhos.

Fato é que, mais do que a simples virada de calendário, o Ano-Novo marca um recomeço. A oportunidade de parar e analisar o que foi feito nos últimos 365 dias, aprender as lições e os erros cometidos.

Uma simples análise não basta para apre(e)nder tudo o que evoluiu em 2007 na área de novas mídias, redes sociais e na comunicação digital de uma maneira geral.

As apostas para o ano que começa variam desde a definitiva evolução do pensamento mobile até a aposta de que desta vez os blogs passarão a ser respeitados (e remunerados) como o veículo importante que são.

Aqui no Wordsmith, cada vez mais, colocarei as fontes e referências com que – incessante e teimosamente – procuro abastecer meu cerébro para direcionar nossos esforços na busca do novo e que funcione.

O ano começou… que seja luminoso e proveitoso para todos nós.

Redes Sociais atraem mais de US$ 1 bilhão em 2007

Matéria no MM Online desta terça-feira mostra o resultado de uma pesquisa da eMarketer, indicando que o investimento publicitário nos sites de relacionamento avançou 155% neste ano, e pode chegar a mais de US$ 4 bilhões até 2011.

Mais do que sacramentar e dar números ao que o mercado já vem identificando, o relatório Social Network Marketing: Ad Spending and Usage indica uma tendência de se levar as redes sociais mais a sério, saindo da categoria “hype do momento” e se firmando como opção séria e eficaz quando o assunto é publicidade para grupos específicos e troca de informações entre anunciantes e prospects.

Segundo a nota do MM, “a metodologia da eMarketer inclui todos os sites onde o relacionamento social é a principal atividade, além das redes sociais de portais como Google, Yahoo e MSN, redes sociais de nicho dedicadas a hobbies ou interesses específicos e as patrocinadas por anunciantes. Os números envolvem tanto os investimento publicitário online quanto os custos de desenvolvimento do site ou da página de perfil. Mas os sites de conteúdo gerado por usuários que têm recursos de redes sociais, como YouTube, não são considerados.”

Isto quer dizer que o volume de investimentos direcionados para os sites de UGC podem ser ainda maiores. Ao módico custo de US$ 695, o estudo é uma ferramenta importante na hora de se compreender o que ainda pode vir pela frente.

Retrato via celular

Estreou hoje, no Multishow, a série “Retrato Celular“. 32 pessoas receberam celulares com câmera para registrar os momentos íntimos de suas vidas. Uma premissa interessante, que vem sendo explorada em diversas partes do mundo e mostram uma tendência do canal em mostrar a geração conectada (Vide o Urbano, feito colaborativamente por 4 blogueiros e o 11 Câmeras, feito na gringa com quase a mesma premissa do Retrato Celular).

A concepção é da Cosnpiração Filmes e do canal. A direção geral é de Andrucha Waddington. No total, foram captadas 120 horas de material bruto de celular, 23 horas de entrevistas (câmera HDV) e 13 horas de making of.

Assistindo ao primeiro episódio, deu pra ver várias tribos diferentes, com personagens típicos facilmente reconhecíveis. Uma pauta básica surgiu – falaram de independência, de estilos de vida, metas de vida, algumas entrevistas complementares fora das câmeras celulares.

Como retrato de diversas facetas da juventude conectada, acredito que é tão útil como as pesquisas da MTV e da Abril. Como ferramenta de comunicação, entra muito bem em um escopo diferenciado que o Multishow está estabelecendo para si. E mostra a tendência – irreversível, na opinião deste escriba – de se abrir cada vez mais a intimidade em prol da participação em uma sociedade cada dia mais conectada.

Confira o próximo episódio, terça-feira às 21h45. E se não viu o primeiro, vale checar os horários alternativos na programação do Multishow. São várias reprises em diversos horários.