Category Archives: Proxxima

Sinais de vida

A mudança para a Energy | Young&Rubicam foi sensacional, mas está me consumindo muito tempo – inclusive o que tinha reservado e me prometido usar para postar mais aqui no Wordsmith.

Tem muita coisa bacana acontecendo, como a campanha da Vivo para a Seleção Brasileira (Eu Vivo a Seleção) que usa fortemente as Redes Sociais para integrar o torcedor e oferecer ferramentas para que ele divulgue seu Orgulho pela Seleção.

A Perdigão entra com uma promoção muito bacana, a Promoção de Verdade, que vai dar um Smart e mais 1000 prêmios instantâneos. E quem tem FourSquare vai poder participar de uma maneira bem interessante.

E ainda tem campanhas e ativações para Mini Cooper, Danone, Goodyear e outros clientes legais. À medida em que forem sendo liberadas, posto aqui para vocês.

Outra novidade legal é sou um dos bloggers convidados a postar no Gaping Void Ainda nesta semana de 12 de abril meu post vai ao ar, junto com feras como Seth Godin. Baita honra e responsa.

Pingos nos is

Amigos, Romanos, compatriotas, escutai-me!

Não venho aqui para enterrar o “blog como mídia” ou os participantes/moderador/ do painel do Proxxima. Nem para conclamar as hostes a uma batalha sangrenta entre miguxos, agências de “viralização” ou campeões de audiência no PageRank, BlobgBlogs ou Technorati.

Minha posição, colocada no post abaixo e distribuída por diversos meios digitais e sociais, é simplesmente a de que grande parte do mercado tinha a chance de conhecer melhor o potencial real dos blogs como parte de uma nova disciplina chamada Social Media. E que, por razões A, B ou C, esta chance se perdeu. Acredito firmemente que apontar essas razões é um papel de quem é player neste mercado.

E quem sou eu pra me considerar player?
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Mais do mesmo

Proxxima 2008

Tive a chance de assistir ao debate da manhã desta quarta-feira, 12/03, no Proxxima. O tema era “O Fenômeno dos Blogs – Chegou a hora de virar mídia?”

Por si só o tema me parece estéril. Blogs já são mídia e como tal devem ser encarados. E isto significa, como leitor escolher o que ler e como anunciante escolher o que anunciar e onde.

Isto posto, cheguei ao WTC de São Paulo com a expectativa que os nobres painelistas (Alexandre Fugita, TechBits, Claudio Roca, BlogTV Inc., Carlos Cardoso, Problogger, Edney Souza, Interney, Fabio Seixas, Camiseteria.com e Renato Shirakashi, Via6.com) tivessem um ponto de vista mais fresco e renovado do que vi nos últimos BlogCamps, Campus Party e demais encontros.

E, sinceramente, a perspectiva da moderação do Wagner “Mr Mason” Martins da Agência Espalhe, não me agradava por apontar um rumo de conversa mais voltada para o que são blogs do que como usar blogs como mídia e veículo de interesse para agências e anunciantes.

Minha percepção se mostrou correta no primeiro slide da apresentação do moderador. Peraí, PPT do moderador? A idéia é que o moderador de uma conversa profunda como essa seja simplesmente um facilitador, não uma estrela em si só.

Enfim, Mr Mason começou com uma brincadeira sobre templates e conteúdos relevantes, seguida de uma saraivada de piadinhas internas ente os painelistas e, após um rambling de quase 10 minutos, finalmente passa a palavra para o primeiro debatedor.

Edney Souza descreve, brevemente, como o blogueiro recebe, adapta e reproduz os conteúdos que lhes chega. Basicamente recuperando o conceito de “prosumer” do Alvin Toffler.

A surpresa agradável do painel foi o Claudio Roca, do BlogTV Inc e parceiro da organização do evento. O cara falou concisamente, tentou puxar a discussão para assuntos que eram relevantes para o público que estava na platéia – publicitários, anunciantes, empresários – e chamou para si alguns argumentos válidos na discussão de blogs como mídia. Mas, mais importante, foi o primeiro a citar o termo Social Media no palco.

Quando a conversa foi para o Renato do Via6.com, o próprio Fugita e o Cardoso, a conversa caiu num inacreditável revival de todos os blogcamps e barcamps que já vi: Post Pago, anúncios em blogs, banners x review x resenha, post em troca de brindes.

Foram 45 minutos de relógio, com intervenções a cada 5min do moderador, direcionando as conversas para um lado pessoal que culminou na troca de figurinhas e histórias de guerra que só quem estava no palco conhecia.
Enquanto isso, na platéia, um grande número de twitteiros (e diversos outras pessoas que pagaram mais de R$ 2000 pela inscrição), exibiam caras que variavam entre espectador de filme iraniano à cara de revolta pela oportunidade que se esvaía em argumentos fracos e mal concatenados.

Resumindo a ópera (bufa): faltou falar por que anunciar em blogs – ou outra ferramenta de social media – é relevante para um certo cliente, qual o retorno, audiência x segmentação, métricas, etc.

Faltou gente de mercado lá em cima, pra compensar a presença de um lado só do espectro.

Faltou moderação isenta.

Sobrou chance desperdiçada.