Assim como na música e na propaganda (pra ficar em algumas das mais conhecidas cenas), na Social Media de tempos em tempos surge uma onde de inovações que leva a uma disputa acirrada por usuários.
Depois da batalha das Redes Sociais – ainda um empate entre MySpace, Facebook, Hi5 e Orkut – a onda agora é tentar destronar o lÃder Twitter. E a chance surgiu com as recentes falhas e falta de escalabilidade do serviço, contruÃdo todo em Ruby on Rails e que sofre o peso de sua própria explosão de popularidade.
Assim como o Second Life perdeu preciosos pontos enquanto estava na crista da onda e no hype da mÃdia, não investiu em servidores e reliability, o Twitter foi crescendo, ganhou momentum e de repente… CRASH! Porquê? Diversos comentários sugerem que os caras perderam a chance de se robustecer em tempo de aguentar a demanda gerada pelo sucesso do aplicativo.
Entram em cena os Little Guys, serviços de micro-blogging que ou emulam o Twitter ou tentr aplicar as lições aprendidas com os erros e experimentações normais em um serviço pioneiro. Pownce, Jaiku (já comprado pelo Google), o brasileiro Gozzub tentram tirar uma fatia do Pássaro Azul.
O mais recente desafiante ao tÃtulo é o Plurk (na boa, de onde vêm esses nomes??). Utilizando uma interface diferenciada, baseada em uma timeline horizontal, agregador de conversações como os threads do Gmail e possibilidade de inserção de fotos e vÃdeos via links de YouTube e Flickr, entre outros, o Plurk atraiu instantaneamente uma legião de órfãos do serviço americano.
. Os caras inclusive reconhecem que correm o mesmo perigo do Twitter, mas se garantiram com um post no indefectÃvel blog corporativo.
E bem no momento em que o Twitter passa por uma manutenção crÃtica de seus servidores e um necessário upgrade na capacidade de processamento, depois de ter recebido U$ 15 milhões de aporte de capital.
E, por fora, tem o FriendFeed, que promete agregar todos os microbloggers, mais applicativos de Social Media em um único outlet.
Os dados estão rolando. A batalha está apenas começando, mas promete ser encarniçada. Até que ponto os serviços (aparentemente) superiores do Plurk vão seduzir os twitteiros contumazes – este escriba incluÃdo? e os azarões, terão chance?
Até que ponto a falta de uma API e a consequente ausência de aplicativos mobile vai ser ruim para o novato? Cabem mashu-ups unindo os dois, como disse o Fábio Seixas?
Cobrindo tudo com olhos de águia e instintos de uma matilha de hienas, o Scobleizer, Techcrunch e, claro, seu fiel Wordsmith.
Fiquem ligados para os próximos capÃtulos, neste mesmo bat-canal.