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Mais um PodCannes no ar

O quinto dia do Podcannes traz uma entrevista com Pedro Cabral, presidente da Isobar LatinoAmerica e CEO da AgênciaClick, falando sobre os seminários que acontecem dentro da programação do Cannes Lions 2008.

Antes dele eu converso com Suzana Apelbaum sobre a lista de premiação da categoria Promo, e como a intercomunicação de canais pode ensinar muito aos criativos brazucas.

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E o Plus a Mais Adicional está especialíssimo, com uma cobertura quase em tempo real da festa mais esperada pelos brasileiros em cannes: no iate do Terra, ancorado na Baía de Cannes.

PodCannes novinho… e feminino.

Quarto dia de evento e o PodCannes traz novidades hoje: Pra começar, o programa foi ancorado pela Mafê Bastos, já que este escriba estava na ponte B.Hte-SP.

No programa em si, Suzana Apelbaum reafirma o que disse aqui mesmo ontem e crava: este foi “O ANO DO BRASIL”. Ela fala também sobre as dúvidas e discordâncias nos critérios utilizados para a categoria FILM.

Vini Reis faz as vezes de repórter do PodCannes e entrevista Fernanda Romano (JWT -LONDRES). O assunto foi principalmente as categorias Press e Design.

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E no Plus A Mais Adicional desta quarta-feira, ali em cima ou aqui no link direto, Fernanda Romano polemiza sobre o PAMA #3 e Vini Reis compara Cannes com Guarujá…??!!

The Micro-Blogging Wars

Assim como na música e na propaganda (pra ficar em algumas das mais conhecidas cenas), na Social Media de tempos em tempos surge uma onde de inovações que leva a uma disputa acirrada por usuários.

Depois da batalha das Redes Sociais – ainda um empate entre MySpace, Facebook, Hi5 e Orkut – a onda agora é tentar destronar o líder Twitter. E a chance surgiu com as recentes falhas e falta de escalabilidade do serviço, contruído todo em Ruby on Rails e que sofre o peso de sua própria explosão de popularidade.

Assim como o Second Life perdeu preciosos pontos enquanto estava na crista da onda e no hype da mídia, não investiu em servidores e reliability, o Twitter foi crescendo, ganhou momentum e de repente… CRASH! Porquê? Diversos comentários sugerem que os caras perderam a chance de se robustecer em tempo de aguentar a demanda gerada pelo sucesso do aplicativo.

Entram em cena os Little Guys, serviços de micro-blogging que ou emulam o Twitter ou tentr aplicar as lições aprendidas com os erros e experimentações normais em um serviço pioneiro. Pownce, Jaiku (já comprado pelo Google), o brasileiro Gozzub tentram tirar uma fatia do Pássaro Azul.

O mais recente desafiante ao título é o Plurk (na boa, de onde vêm esses nomes??). Utilizando uma interface diferenciada, baseada em uma timeline horizontal, agregador de conversações como os threads do Gmail e possibilidade de inserção de fotos e vídeos via links de YouTube e Flickr, entre outros, o Plurk atraiu instantaneamente uma legião de órfãos do serviço americano.
. Os caras inclusive reconhecem que correm o mesmo perigo do Twitter, mas se garantiram com um post no indefectível blog corporativo.

E bem no momento em que o Twitter passa por uma manutenção crítica de seus servidores e um necessário upgrade na capacidade de processamento, depois de ter recebido U$ 15 milhões de aporte de capital.

E, por fora, tem o FriendFeed, que promete agregar todos os microbloggers, mais applicativos de Social Media em um único outlet.

Os dados estão rolando. A batalha está apenas começando, mas promete ser encarniçada. Até que ponto os serviços (aparentemente) superiores do Plurk vão seduzir os twitteiros contumazes – este escriba incluído? e os azarões, terão chance?
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Até que ponto a falta de uma API e a consequente ausência de aplicativos mobile vai ser ruim para o novato? Cabem mashu-ups unindo os dois, como disse o Fábio Seixas?

Cobrindo tudo com olhos de águia e instintos de uma matilha de hienas, o Scobleizer, Techcrunch e, claro, seu fiel Wordsmith.

Fiquem ligados para os próximos capítulos, neste mesmo bat-canal.

Up Irons!

Recém-chegado do jogo.

O momento da foto vencedora
A promoção foi um sucesso. O vencedor, André Pinheiro, madrugou na porta da AgênciaClick, onde estava a cabeça do Eddie, e faturou um convite para a partida – mais a chance de ficar cara a cara com seus ídolos.

A corrida digital levou o André pelo MySpace, e-mail, Twitter, YouTube, Orkut, mensagem automática de SMS, Flickr e Google Maps, até finalmente chegar na porta da AgênciaClick. Lá a famigerada cabeça foi devidamente fotografada e a imagem postada no perfil MySpace do vencedor, como mandava o regulamento.

Ao todo foram quase 300 participantes em apenas 2 dias de ação. Os resultados completos, mais fotos e making-of a gente publica na página da Click, no MySpace e – claro – aqui no wordsmith.

Um obrigado especialíssimo à galera da Criação da AgênciaClick: Rapha Vasconcellos, Gaby Hunnicutt, Feijão, Edinho. Outro gigantesco ao pessoal de Social Media: Lalai, Fabiano Schuler, Ric Dourado, Fabricio. E um obrigadão final à gang do MySpace Brasil – Andrea orsolon, Hary, Tiago e Gabi.

Logo menos pintam as fotos do jogo massacre que o time do Iron deu na equipe MySpace/EMI/AgênciClick. Os vovôs do heavy meteram 7 x 0 na nossa turma, que tinha Roger (Ultraje), Vitor Birne (CBN), Ronaldo (ex-goleiro do Corinthians), Benjamin Back (Estádio 97), entre outros pernas de pau craques.

No final, o simpático Steve Harris ainda foi cercado pelos jornalistas:

Amanhã tem o outro show do iron no gramado. Desta vez no Palestra Itália e, algo me diz, vai ser outra goleada!

Darwinismo Digital – Aulas de sobreviência no 2° dia da Digital Age

O segundo dia do Digital Age começou com a palestra do diretor executivo de uma das mais criativas agências digitais do novo mercado.

Joseph Crump, da Avenue A/Razorfish, continuou de onde o primeiro dia tinha acabado: Como evolui a presença das marcas digitais em uma era em que o branding está se transferindo das mídias tradicionais para os novos meios.

A resposta de Crump: Adapte-se ou morra.

Já sabemos que a web criou uma nova maneira de fazer negócios, que evoluiu para um ecossistema que está fora de controle. E as marcas que não evoluírem rápido vão ser devoradas pelos concorrentes maiôs adaptados. Daí o título da palestra: “Darwinismo Digital”. E, segundo Crump, o Brasil tem vantagens evolutivas nos negócios on-line, mas precisa se adaptar. “Tudo indica que o Brasil será uma das áreas de maior crescimento em todo mundo”, ele disse. “O futuro está aqui. Ele só está mal distribuído”.

Como vários outros gurus do mercado, ele também tem suas regras para as marcas. São elas:

* O cliente está no controle. Por exemplo, os já clássicos Mentos + Coca Cola e Will it Blend são exemplos de como o poder está nas mãos dos usuários, com a expansão da banda larga

* A lealdade às marcas está diminuindo. E para segurar o interesse, devemos superar os estímulos dos concorresntes.

* Todas as marcas são digitais. Para Crump, não há mais como ignorar o universo digital.

* Você tem 50 milissegundos para impressionar. E este é todo o tempo que você tem para fazer com que o consumidor decida se gosta ou não do seu site.É a metade do tempo de um piscar de olhos, diz Crump.

* Os plagiadores vão sofrer. E usou um exemplo interessante: “Imagine entrar em um shopping em que todas as lojas são iguais. É entediante”.

E aí? Como sobreviver em um cenário selvagem como esse? Para o diretor da RazorFish, as marcas com DNA digital devem ter sete características: novas, adaptativas, sociais, mutáveis, imersivas, relevantes e autênticas.

Daqui a pouco falamos sobre o painel de controle de crise e a pesquisa sobre o perfil do usuário brasileiro de Second Life.

Digital Age – O comercial de 30″ vai morrer?

Não.

Mas também não vai ser o mesmo, nem terá a mesma importância em muito pouco tempo.

Este pode ser considerado o resumo do último painel do dia, que colocou fogo na discussão da Digital Age 2.0 . Suzana Appleubaum (Ex-Africa e agora na novíssima Hello) e Luis Grottera (TBWA) defenderam seus pontos de vista pró e contra a massificação da internet como mídia principal da comunicação e o que acontecerá com os formatos consagrados de publicidade.

As discussões foram acaloradas, com Grottera atacando muitos dos argumentos usados pelos gurus da parte da manhã – como o ROI das iniciativas de mídia social e o foco em ações online com acessórios de mídia tradicional – enquanto Suzana defendia o planejamento estratégico on-line ousado e quebrando paradigmas, respeitando as diferenças de cada cliente.

Ela começou mostrando os cases de Nike + e Diesel.com, premiados em Cannes este ano e que mostram muito claramente a ruptura com o modelão tradicional de programação de mídia tradicional. Porém, todos os exemplos se valeram de alguma forma do tradicional comercial, seja como apoio de mídia, seja como complemento do conceito criativo.

A ex-diretora de criação da África (e ex-Clicker) reforçou o ponto que está se mostrando o ponto de consenso desta discussão: Em uma era de tantas oportunidades de comunicação, é preciso envolver o consumidor com um conteúdo que mescle entretenimento, serviço, interação com o produto e entre os próprios consumidores.

Luis Grottera, por sua vez, defendeu ardorosamente o formato atual, apontando que a Web 2.0 ainda não é a panacéia que se propaga por aí. Relembrando as diversas previsões de fim do modelo conhecido pelo homem a cada revolução (máquinas a vapor, eletricidade, energia nuclear, televisão), o CEO da TBWA apontou que, caso os hábitos de consumo e comportamento dos jovens dos anos 70 fossem levados tão a sério e estudados como se faz com os de hoje, seríamos um grande e feliz bando de hippies. Será?

Provocando reflexões válidas, Grottera enumerou questões como “A Internet é boa porque é barata?”, “A propaganda brasileira está pronta para a Internet”, “A Internet é ATL ou BTL?”.

Cada uma dessas questões tem respostas variadas, mas o fato é que o modelo em que se baseia a comunicação e quem defende o formato atual – mesmo que com leves modificações, como mostrou o case “The Uncles” da TBWA para o Nissan Sentra, que usou o formato de 30” para criar teasers e depois apresentar o produto – pode estar apostando em um modelo de negócio que, mesmo que ainda válido, é baseado em conceitos vindos de uma era que mudou.

Sem controle na Digital Age

Não tente controlar o que sai na rede sobre teu produto/empresa/serviço. Pelo contrário, estimule as diversas reações, fornecendo as ferramentas para que isto aconteça

Grosso modo, esta é a mensagem da segunda parte do Digital Age 2.0

Os painéis da tarde desta quinta se fixaram em um tema muito caro a todos nós, que lidamos com a imagem de nossos clientes: Como lidar com a participação cada vez maior dos consumidores na interação com as marcas?

O diretor da Neo@Ogilvy, Javier Mantilla, resumiu em poucas palavras o que fazer quando se envolve o universo de wikis, redes sociais e a inteligência coletiva:, Escute, converse, envolva, aprenda.

Seja no Second Life (que mereceu váááários comentários de todos os palestrantes), em uma comunidade criada por usuários do produto ou pela própria empresa, ou na TV Digital, há que se re-pensar e re-inventar a comunicação e re-pensar as vias de comuinicação.

Em resumo – e é o que rolou nos outros painéis do dia – não dá pra querer controlar o que aparece na internet ou como nossa mensagem impacta um grande grupo de pessoas. Precisamos, sim, é guiar estas mensagens para que elas sigam no rumo que planejamos. E pensar muito antes de soltar uma ação destas.

Agora está começando o painel sobre a nova identidade digital. Daqui a pouco tem mais comentários.

Está gostando? quer comentar algum painel ou sugerir uma pergunta? Comente!

Mais Digital Age

A segunda palestra desta manhã foi uma vídeo-conferência de John Battelle, fundador da Wired e autor do livro A Busca, que conta a história do Google. Falando direto de Martha´s Vineyard, Battelle contou um pouco da história das buscas, contextualizando com a procura pelo melhor resultado tanto do cliente em potencial como das empresas.

Achei meio fraca, ainda mais com as limitações de um ppt apresentado remotamente e sem a possibilidade de interação com a platéia. Pelo carisma de Battelle, uma apresentação ao vivo teria sido tão boa quanto a de Lidnstorm.

Para terminar a manhã, o VP da Forrester Research, Josh Bernoff, falou sobre ROI em redes sociais. Grande interesse para este escriba e, apesar do estilão lento de Bernoff, um conteúdo relevante.

Usando cinco pilares básicos (Ouvir, Falar, Energizar, Suportar, Engajar), o VP da Forrester deu insights interessantes e contou cases muito úteis, onde empresas conseguiram retornos excepcionais com investimentos ínfimos, se comparados às campanhas tradicionais. Mas há que se tomar cuidado, para não jogar a marca em um terreno selvagem.

E este assunto é o gancho para a primeira palestra da tarde, com o diretor da Neo@Ogilvy Javier Mantilla, que está começando agora. Daqui a pouco eu volto.

Primeiro passo… rumo a quê, mesmo?

E aí rolou o debate dos pré-candidatos democratas promovido pela CNN/You Tube, com perguntas feitas em video pelos usuarios.

Os analistas políticos acharam fraco, os gurus do Conteúdo Gerado por Usuário acharam censurado (a CNN teria escolhido só pergunts inócuas) e os candidatos adoraram a possibilidade de sair do formatinho padrão.

Mas a grande vitória do evento foi conhecida nesta quarta-feira, depois que as pesquisas de audiência foram fechadas. O debate resultou na melhor audiência entre os espectadores de 18 a 34 anos, considerando todos os debates já transmitidos até hoje pela TV a cabo americana.

E isto é muita coisa!

No geral, o encontro foi assistido na TV por 2,6 milhões de pessoas, segundo a Nielsen Media Research – o 2o debate mais assistido da temporada.

O que isso significa? Que, no mínimo, começa a aparecer um formato que atraia um público altamente dispersivo, mas que detém um formidável poder de decisão – econômica e política.

A se conferir os próximos desenvolvimentos.

(r)evolução na política…

…americana, infelizmente.

Hoje acontece nos Estados Unidos um debate presidencial com os candidatos que lutam pela indicação do partido Democrata.

A novidade do debate é que eles responderão a perguntas enviadas pelos próprios eleitores, através de uma página especial do You Tube, em parceria com a CNN.

Além dos vídeos selecionados para ir ao ar, uma série de performances bizarras, perguntas ultrajantes ou mesmo pura exibição garantiram um nível de conhecimento e participação raríssimo num país em que votar não é obrigatório.

Confira os 10 vídeos escolhidos pela revista Time, fora das questões seleciondas para o debate. É uma espécie de “Nem Big, Nem Brother” americano.