Category Archives: inovação

Números do segundo trimestre

Mais uma vez meu amigo Dan Calladine, Head de Media Futures da Aegis Media, em Londres, publicou a atualização do excelente Next Generation Media Quarterly

Neste report Dan fala sobre o lançamento do Google+, a ascenção contínua dos smartphones, jogos de iPad para gatos(!!!) e o já consagrado ‘Splitscreen’, filme rodado inteiramente com dois Nokia N8.

Boa leitura!

Foursquare 3.0 – Game changer!

Tela de login do Fousquare 1.0.1Nem parece que só fazem dois anos que a geolocalização foi promovida a grande atração do mercado digital. Às vésperas da edição 2009 do SXSW – conferência de tecnologia, música e cinema que acontece anualmente em Austin, Texas – um grupo de QUATRO programadores e desenvolvedores chegou à cidadezinha texana com a idéia de “deixar as cidades mais amigáveis”, com um aplicativo que unia “check-ins à mecânica de games”.

O resto, como se diz, é história. O Foursquare cresceu de maneira impressionate e, ao final do primeiro ano, já era um player respeitado no mercado cada vez mais emergente de localização por celular. Mais do que isso, o conceito dos badges e de ser o “prefeito” de um local começava a fazer parte do universo de usuários de Smartphones, tanto iPhone quanto aparelhos com Android. Ao final da edição 2010 do SXSW já eram mais de 500 mil usuários registrados, com o iníco de uma presença internacional.

Com uma base de usuários batendo os 7,5 milhões – e presença já estabelecida em diversos países – a brincadeira passa a ser mais séria. Aqui no Brasil algumas iniciativas já foram bem feitas para a utilização dos specials: Spoletto, Perdigão (feita por este escriba) e alguns outros já criaram promos interessantes. Mas ainda não era possível integrar muita coisa na própria lista de locais, já que o foco dos badges e campanhas integradas ficava nos EUA.

Dashboard para criação de promoçõesAgora chegou a hora de aumentar as apostas. Com a geo-localização já devidamente estabelecida como um dos pilares da nova mobilidade, a equipe do Foursquare lança a versão 3.0 do app. Mais do que uma revisão, o 4SQ 3.0 traz para o dia a dia uma ferramenta poderosa de relacionamento, com especiais e ofertas à disposição de proprietários de estabelecimentos, empresários e usuários comuns.

Outro novo feature que deve movimentar os usuários é o painel de recomendações. A partir de agora, ao acessar o aplicativo em um determiando local, você vai ver recomendações de estabelecimentos populares no 4SQ, com dicas de usuários comuns e recomendações específicas de seus amigos. Mais do que isso, o app mostra quatas vezes seus amigos estiveram em um estabelecimento determinado.

PontosCom isto, começa a construções de uma presença digital cada vez mais integrada. A publicação integrada dos check-ins no Facebook e no Twitter traz ainda mais para perto o conceito de compartilhamento – e a pontuação volta a ser parte importante da experiência. Se você faz check-in junto com o “mayor” do local, ganha mais pontos. A cada nova entrada, um placar mostra se você está mais próximo do seu próximo alvo na tabela de pontuação e até determina um objetivo de pontos a serem alcançados em um determiando período – baseado nos seus check-ins anteriores.

Ainda tem muito mais a ser descoberto. Para quem faz marketing digital – integrado, Social Media ou o nome que queira dar – o novo Foursquare é um game changer. Hora de estudar a API, as features divulgadas e começar a experimentar.

Ofenda mais!

Ofenda mais!

Original art by Hugh MacLeod - @gapingvoid

Não acontece muita coisa quando você tenta agradar a todo mundo, todo o tempo. Nas palavras creditadas a Lenin – e usadas por meio mundo, inclusive péssimos cozinheiros: “Se você quer fazer uma omelete, tem que estar disposto a quebrar alguns ovos.”

As pessoas tendem a reagir dramaticamente quando são confrontadas com idéias que lhes parecem questionáveis. Ironicamente, são estes questionamentos que forçam as barreiras do conformismo e acabam estimulando mudanças reais.

Somos condicionados a não ofender, a sermos politicamente corretos (bleaaaargh!) e a não perturbar o status quo.

Na próxima vez em que você ouvir uma idéia que lhe dispare um “NÃO” autiomático, tente prar e pensar “Vai que…” Pode ser que haja uma maneira daquela idéia fazer sentido…

Chegar ao limite é o que aumenta o território e estimula o progresso!

(Esta é uma versão em português da newsletter de 15/12/2010 do cartunista americano Hugh MacLeod, o @gapingvoid)

Most Contagious 2010

Este post foi publicado, originalmente, no Blog da Neotix

A Contagious Magazine é uma das referências mundiais em inovação, tendências e novidades quando o assunto é comunicação digital.

Desde 2006 a revista inglesa publica, no final do ano, um dos mais respeitados e disputados relatórios do que foi notável durante as 52 semanas anteriores – e o que deve ser o quente da próxima temporada. O índice de acerto dos caras é invejável.

O relatório de 2006 trazia toda a equipe como avatares de Second Life (é, eu sei…), que na época tinha uma população ativa avaliada em 2 milhões de usuários e uma economia girando mais de 3 bilhões de dólares… por mês! Dentre os gadgets do ano, o iPod Nano perdeu a primazia para um lançamento de novembro, quase no fechamento do relatório, que chamou a atenção dos editores: a volta da combalida Nintendo com um console de gráficos menos potentes que o PS3, mas que prometia diversão pra família toda. Era o Wii.

Por isso – e todas as ótimas análises e previsões destes últimos 5 anos, é com orgulho e excitação que apresentamos, a seguir, o Most Contagious Report 2010 na íntegra. Parceria do Yahoo UK com a editora, o conteúdo completo pode ser visto no embbed a seguir ou baixado em pdf, para leitura confortável no seu iPad – aliás, outra previsão de sucesso do relatório de 2009, quando ainda era promessa de Steve Jobs.

Redes Sociais no WSJ… finalmente

O artigo a seguir foi produzido pela equipe de Social Media da AgênciaClick e publicado, originalmente, no blog da Agência.

O site do Wall Street Journal publicou recentemente duas matérias que indicam um crescente, embora ainda tímido, reconhecimento das mídias sociais pelo radar do conservador público financeiro americano.

A primeira delas fala sobre como a transmissão digital e a interatividade prometem transformar a TV em algo que ela nunca teve a vocação de ser: um meio de comunicação em mão dupla.

Na era da TV analógica, quem quisesse se comunicar e formar uma rede de contatos precisava se levantar da frente do televisor e acessar a internet num computador pessoal. Com a TV digital a caminho de se tornar o único padrão para transmissões nos EUA, a internet deve chegar com força à sala de estar, levando consigo interatividade, contéudo colaborativo e, por que não, o fenômeno das redes sociais on-line.

Resta saber quais modelos de negócio irão sair daí, mas, se depender dos desenvolvedores de videogame, a resposta passa pelo serviço Xbox Live, da Microsoft. Com ele, usuários de versões do console Xbox podem trocar mensagens e formar redes de relacionamento desde 2002 – tudo tendo a TV como monitor.

A outra matéria, intitulada “Twitter Goes Mainstream“, fala sobre a rede de microblogging criada por Jack Dorsey e Biz Stone, e de como ela deixou de ser apenas um espaço para a expressão individual de “narcisistas” e se tornou uma poderosa ferramenta de comunicação e marketing.

Embora a matéria cite o exemplo da Comcast (a gigante da TV a cabo e banda larga usa a ferramenta no atendimento aos seus clientes), o texto dá mais atenção a casos de profissionais liberais que usam o Twitter para encontrar oportunidades e manter contato com clientes.

Cases notáveis, como o da campanha de Barack Obama, passam longe da reportagem, talvez pelo mesmo tipo de motivo que fez o Wall Street Journal não mencionar o uso do Twitter por outros veículos do mainstream americano, como o
New York Times. Mesmo assim, a matéria faz o importante papel de explicar o funcionamento do serviço e indicar, pela própria menção, que se trata de coisa séria.

Melhor (pelo menos por enquanto), só se o WSJ tivesse também sua própria arrobinha.


Imagem: cortesia de www.gejao.com.br

Blippando geral!

“A revolução não será televisionada.”

Esta afirmação, tão verdadeira na década de 70, já caiu em desuso e passou ter um significado completamente diferente. A (r)evolução já está em curso há tempos, e vem sendo acompanhada por blogs, twitters, wikisites, vídeos no youtube e comentada nas redes sociais. Mas faltava uma trilha sonora de acordo.

Pois atrevo-me a dizer que o primeiro elemento verdadeiramente revolucionário em Social Media que envolva Música é o Blip.fm.

Misturando as características do Twitter com pitadas de Last.fm e de YouTube, o Blip se transformou na mais nova coqueluche do “povinho antenado” – os early adopters que acabam validando ou não iniciativas de colaboração e geração de conteúdo.

Centenas de usuários de twitter e blogs estão encantados, trocando trilhas sonoras, set lists e descobrindo maneiras interessantes de compartilhar sons e climas.

Mas “comofas”?

O funcionamento do Blip é relativamente simples. Uma vez feita a inscrição, o usuário tem a opção de fazer uma busca por título de música ou autor. Achou a música? clique em play para ouvir no próprio site, em streaming. A música não apareceu? faça o upload pela ferramenta nativa do site e disponibilize para todos os outros blippers.

Uma vez que a música esteja tocando no seu perfil, outros usuários que bliparam o mesmo cantor ou estilo são colocados automaticamente na sua lista. Assim você não fica com aquela síndrome do newbie – uma lista vazia e só você e poucos gatos pingados populando sua página.

À medida que seus gostos vão se estabelecendo, outras pessoas vêem suas indicações e reconhecem seu gosto concedendo “props” – nada mais do que estrelinhas que reconhecem uma escolha particularmente feliz de música.

A vantagem sobre os Last.fm e congêneres é que, se a faixa não existir na biblioteca conjunta, o próprio usuário alimenta o pote comum com suas gravações, bootlegs, live recordings e cds próprios.

Como rentabiliza? como controla direitos autorias? Além dos termos de uso a que o usuário se compromete a respeitar, ainda não vi nada que controle esse elemento tão delicado. Com o tempo a RIAA ou alguém do tipo vai se manifestar.

O importante é ver que uma função realmente colaborativa envolvendo música finalmente está à disposição. E o pessoal está usando e adorando.

Este post, assim como o do Twitter com o Governador, estão reproduzidos no meu novo espaço dentro da Abril Blogs

PodCannes novinho… e feminino.

Quarto dia de evento e o PodCannes traz novidades hoje: Pra começar, o programa foi ancorado pela Mafê Bastos, já que este escriba estava na ponte B.Hte-SP.

No programa em si, Suzana Apelbaum reafirma o que disse aqui mesmo ontem e crava: este foi “O ANO DO BRASIL”. Ela fala também sobre as dúvidas e discordâncias nos critérios utilizados para a categoria FILM.

Vini Reis faz as vezes de repórter do PodCannes e entrevista Fernanda Romano (JWT -LONDRES). O assunto foi principalmente as categorias Press e Design.

[display_podcast]

Ouça e assine o feed .

E no Plus A Mais Adicional desta quarta-feira, ali em cima ou aqui no link direto, Fernanda Romano polemiza sobre o PAMA #3 e Vini Reis compara Cannes com Guarujá…??!!

The Micro-Blogging Wars

Assim como na música e na propaganda (pra ficar em algumas das mais conhecidas cenas), na Social Media de tempos em tempos surge uma onde de inovações que leva a uma disputa acirrada por usuários.

Depois da batalha das Redes Sociais – ainda um empate entre MySpace, Facebook, Hi5 e Orkut – a onda agora é tentar destronar o líder Twitter. E a chance surgiu com as recentes falhas e falta de escalabilidade do serviço, contruído todo em Ruby on Rails e que sofre o peso de sua própria explosão de popularidade.

Assim como o Second Life perdeu preciosos pontos enquanto estava na crista da onda e no hype da mídia, não investiu em servidores e reliability, o Twitter foi crescendo, ganhou momentum e de repente… CRASH! Porquê? Diversos comentários sugerem que os caras perderam a chance de se robustecer em tempo de aguentar a demanda gerada pelo sucesso do aplicativo.

Entram em cena os Little Guys, serviços de micro-blogging que ou emulam o Twitter ou tentr aplicar as lições aprendidas com os erros e experimentações normais em um serviço pioneiro. Pownce, Jaiku (já comprado pelo Google), o brasileiro Gozzub tentram tirar uma fatia do Pássaro Azul.

O mais recente desafiante ao título é o Plurk (na boa, de onde vêm esses nomes??). Utilizando uma interface diferenciada, baseada em uma timeline horizontal, agregador de conversações como os threads do Gmail e possibilidade de inserção de fotos e vídeos via links de YouTube e Flickr, entre outros, o Plurk atraiu instantaneamente uma legião de órfãos do serviço americano.
. Os caras inclusive reconhecem que correm o mesmo perigo do Twitter, mas se garantiram com um post no indefectível blog corporativo.

E bem no momento em que o Twitter passa por uma manutenção crítica de seus servidores e um necessário upgrade na capacidade de processamento, depois de ter recebido U$ 15 milhões de aporte de capital.

E, por fora, tem o FriendFeed, que promete agregar todos os microbloggers, mais applicativos de Social Media em um único outlet.

Os dados estão rolando. A batalha está apenas começando, mas promete ser encarniçada. Até que ponto os serviços (aparentemente) superiores do Plurk vão seduzir os twitteiros contumazes – este escriba incluído? e os azarões, terão chance?
alexa_twitter_plurk.png

Até que ponto a falta de uma API e a consequente ausência de aplicativos mobile vai ser ruim para o novato? Cabem mashu-ups unindo os dois, como disse o Fábio Seixas?

Cobrindo tudo com olhos de águia e instintos de uma matilha de hienas, o Scobleizer, Techcrunch e, claro, seu fiel Wordsmith.

Fiquem ligados para os próximos capítulos, neste mesmo bat-canal.

Jogando com o Iron

Já é uma tradição nas turnês da maior banda de Heavy Metal do mundo:

Em todas os países em que toca, o Iron Maiden desafia um time formado por artistas e músicos locais para uma partida de futebol, com uma seleção que inclui Steve Harris, Adrian Smith, Dave Murray, os roadies e integrantes do staff.

Como o vídeo abaixo mostra, o pessoal entende do riscado:

Pois agora, em uma promoção da AgênciaClick e do MySpace Brasil, um internauta terá a chance de ver estas lendas do rock e do futebol bem de perto.

Basta seguir as instruções da promoção “Onde está a cabeça do Eddie” e garantir seu ingresso.