Texto de autoria da Luana Hazine
O primeiro turno das Eleições de 2010 foram um reality show à parte. Vimos de perto a eliminação de bons candidatos e a aprovacão social dos piores tipos. Os brasileiros, mais uma vez, provaram que são totalmente conduzidos por polêmicas e bizarrices.
Como numa eliminação de Big Brother Brasil ou A Fazenda, os eleitores optam por manter os candidatos que causam polêmica, casos, palhaçadas e esquisitices; contra manter as pessoas sérias, concentradas, dedicadas e verdadeiramente aptas a vencer o jogo, pelo unico motivo da “diversão.
Votam em pessoas totalmente despreparadas e sem propostas, como se estivessem votando a favor de um conterrâneo que está no Big Brother, pelo único motivo de ele ser uma pessoa de sua cidade que está lá. Pior, votam na permanência de pessoas despreparadas, para garantir sua diversão da semana, seu assunto polêmico da hora do almoço.
É triste ver que as pessoas votaram em figuras como Tiririca, Batoré e Mulher Pera (ops…essa não), apenas por suas exposições midiáticas, sem nenhum mérito tangÃvel ou proposta legislativa, e que seus discursos fracos porém divertidos (para não dizer ridÃculos) foram o suficiente para que eleitores, as vezes com mais discernimento polÃtico que os próprios candidatos, apostassem seus votos em polêmicas, histórias e por realmente acreditar que “Pior que tá não ficaâ€.
Só que, nesse paredão, todos eles levam o prêmio… e nós é que somos eliminados, depois de dar aquela espiadinha.
Luana Hazine é publicitária, Coordenadora de MÃdias Sociais da Agência Cartaz e, disclaimer, namorada deste escriba. Mas não é por isso que este texto está aqui