Redes Sociais no WSJ… finalmente

O artigo a seguir foi produzido pela equipe de Social Media da AgênciaClick e publicado, originalmente, no blog da Agência.

O site do Wall Street Journal publicou recentemente duas matérias que indicam um crescente, embora ainda tímido, reconhecimento das mídias sociais pelo radar do conservador público financeiro americano.

A primeira delas fala sobre como a transmissão digital e a interatividade prometem transformar a TV em algo que ela nunca teve a vocação de ser: um meio de comunicação em mão dupla.

Na era da TV analógica, quem quisesse se comunicar e formar uma rede de contatos precisava se levantar da frente do televisor e acessar a internet num computador pessoal. Com a TV digital a caminho de se tornar o único padrão para transmissões nos EUA, a internet deve chegar com força à sala de estar, levando consigo interatividade, contéudo colaborativo e, por que não, o fenômeno das redes sociais on-line.

Resta saber quais modelos de negócio irão sair daí, mas, se depender dos desenvolvedores de videogame, a resposta passa pelo serviço Xbox Live, da Microsoft. Com ele, usuários de versões do console Xbox podem trocar mensagens e formar redes de relacionamento desde 2002 – tudo tendo a TV como monitor.

A outra matéria, intitulada “Twitter Goes Mainstream“, fala sobre a rede de microblogging criada por Jack Dorsey e Biz Stone, e de como ela deixou de ser apenas um espaço para a expressão individual de “narcisistas” e se tornou uma poderosa ferramenta de comunicação e marketing.

Embora a matéria cite o exemplo da Comcast (a gigante da TV a cabo e banda larga usa a ferramenta no atendimento aos seus clientes), o texto dá mais atenção a casos de profissionais liberais que usam o Twitter para encontrar oportunidades e manter contato com clientes.

Cases notáveis, como o da campanha de Barack Obama, passam longe da reportagem, talvez pelo mesmo tipo de motivo que fez o Wall Street Journal não mencionar o uso do Twitter por outros veículos do mainstream americano, como o
New York Times. Mesmo assim, a matéria faz o importante papel de explicar o funcionamento do serviço e indicar, pela própria menção, que se trata de coisa séria.

Melhor (pelo menos por enquanto), só se o WSJ tivesse também sua própria arrobinha.


Imagem: cortesia de www.gejao.com.br

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