Mais Altoids

Explorando o site de Altoids que apresenta o jogo “Onde está Sindy“, descobri que a WDDG preparou, além da aventura via Google Earth, uma série de games no estilo arcade e, o que é mais interessante esteticamente, uma copiosa galeria de anúncios e posters de Altoids.

Além de anúncios clássicos – e Altoids tem uma longa história de contribuição aoo que se convencionou chamr de pop-art – a marca de pastilhas oferece a chance de conhecer trabalhos de artistas emergentes, incluindo US$ 100.000 em prêmios e exposições em galerias e museus.

Parabéns à WDDG – que tem um site que vale uma visita por si só.

De títulos e nomes

Já há algum tempo venho assinando meus e-mail como Creative Planner. Abandonei o título de Redator desde que me conscientizei que o que eu fazia, nas agências em que passei, era mais do que simplesmente redigir textos e/ou criar peças de comunicação. Sempre tive uma preocupação com a estratégia, com a figura maior.

Agradeço o despertar deste interesse à Motivare, primeira grande agência em que trabalhei aqui em SP e que tem o credo de que quem planeja é o criativo.

E é esta palavra o centro das atenções. Hoje a Fernanda Romano publicou no Blue Bus um texto que serve como um certo desabafo e, para mim particularmente, um desagravo.

Diz a Fernanda que 2007, finalmente, é o ano em que “o Festival de Cannes festejaria mais as idéias e menos as execuçoes, o ano em que os 8 ou 9 mil delegados escolheriam ver o shortlist de Cyber e Titanium antes do shortlist de Filmes. O ano em que os criativos do mundo todo voltariam de Cannes e mudariam suas pastas pra dizer ‘criativo’ – e nao redator ou diretor de arte”.

Leia o texto completo, na formatação tradicional do Blue Bus, sem acentos.

Ache a Sindy… via Google Earth

Muita gente deve se lembrar do jogo Onde está Carmen SanDiego, lançado nos anos 80 e que estimulava os “detetives” a encontrar a misteriosa personagem através de dicas e pistas que envolviam fatos sobre a geografia e história dos países por onde a ação passava.

Agora a Altoids lança um jogo nos moldes do clássico Carmen SanDiego, chamado “Where’s Sindy?“, que premia os vencedores com a chance de uma viagem com tudo pago para Las Vegas, além de kits especiais da personagem com os já famosos Altoids Cinnamon e mais um monte de outros produtos.

Se o conceito não é tão novo assim, o legal é que o jogo é todo baseado no Google Earth. E quando eu digo baseado, quero dizer construído dentro da plataforma. Isto é que é um mash-up, hein?

A missão é resgatar Sindy, a “musa” de Altoids, cuja influência é tamanha que seu desaparecimento levou as vendas dos tradicionais Altoids de canela ao fundo do poço, segundo o presidente da empresa lhe diz no mais puro inglês cokney. Seguindo as dicas no Google Earth, você deve encontrá-la e devolvê-la ao quartel-general da companhia.

sindy1.jpg Cada clique nos way-points do Google Earth dispara um acesso ao hot-site, com uma nova pista, mensagem ou arma para que você cumpra sua tarefa, sempre relacionando os features de Altoids e os conceitos da campanha. Por sua vez daca pista o devolve ao Google Earth, prosseguindo nas descobertas.

Bem desenhado, bem executado e “a lot of fun!”, além de ser uma excelente utilização de uma ferramenta muito comentada mas pouco aproveitada por anunciantes. Assim como no uso do Second Life e outros metaversos, às vezes a criatividade está não na sacadinha da frase, mas no conteúdo e em atrair o usuário com algo estimulante.

links for 2007-05-30

links for 2007-05-29

Transparentes… mais e (de)mais?

É o buzz do momento. O que todo mundo está falando. Pra onde o rebanho está estourando. E como todo estouro do rebanho, tende a pisotear algumas criaturas mais fracas ou que simplesmente estão no lugar errado na hora errada.

Fato é que a transparência corporativa e mercadológica vendo ocupando cada vez mais o espaço do chamado spin, o velho hábito de mostrar o que interessa e esconder o que não é bom (conhecido aqui no Brasil como o Axioma de Ricúpero). Não dá mais para esconder um serviço ruim, qualidade baixa nas mercadorias ou más condições de higiene.

Assim entra em cena uma espécie de controle pelos próprios pares e pela comunidade. Com tantos telefones/câmeras/gravadores, programas como Google Earth, Skype e ainda milhares de sites que comparam preços e permitem reviews por usuários, fica cada vez mais fácil desmascarar falsas promessas e incensar quem realmente presta um bom serviço.

Isto permite manipulação, ainda? Claro, mas o cara tem que ser “O” spin doctor, senão o caldeirão vira em cima dele e sua marca vai mais ainda para o buraco.

Ai de quem não levar este tipo de checks and balances em conta na hora de planejar sua ação, campanha ou a mera manutenção da esxposição da marca.

Para saber mais sobre a ditadura da transparência, leia o excelente Trend Watching Report de maio, inspirador deste post.

Live blogging da Lowe

O encontro mundial da Lowe tem um blog em tempo real, escrito coletivamente e mostrando o desenvolvimento das reuniões e desafios colocados para profissionais do mundo todo, reunidos em Nova York.

Bem interessante, pois mostra como uma equipe muli-disciplinar e multi-nacional usa seus talentos e diferentes backgrounds para chegar a um objetivo comum. I just love that feeling, desde os tempos da equipe do UOL e ed quando estava na FIFA.

Estranhamente o Cafeína, o blog da Lowe brasileira, não cita nada sobre o evento.

Pequenas agências, grandes erros

Em todos os meus anos nesta indústria vital, cheguei à conclusão que sou um cara que funciona melhor em grandes agências do que em small shops. Cada tipo de agência tem suas vantagens e desvantagens, prós e contras.

Particularmente, prefiro as grandes estruturas, planejamentos, processos e fluxo de trabalho determinado, o contrário da atividade muito mais empírica e improvisada das agências pequenas. Não que seja ruim, já que permite uma flexibilidade maior, mas também dá margem a erros que comprometem o resultado final.

Este nariz de cera todo é pra dizer que a AdvertisingAge (tradicional reduto de notícias de agências grandes) traz uma nova série de artigos, que promete ser muito útil aos empreendedores que partem para montar suas próprias agências: Big Fat Mistakes I’ve Made (Os grandes erros que cometi) é uma coluna trimestral em que o publicitário Peter Madden conta o que deu errado na trajetória de sua pequena agência, AgileCat, em oito anos de atividades.

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Por Jeff Paiva.