O que é ATL? O que é BTL? Dá pra fazer comunicação separando tudo ainda? Qual o sentido da vida, do universo e tudo mais?
Ok, para a última pergunta, já sabemos que é 42. Mas para as primeiras, cada vez mais a disputa fica confusa. Quem ainda sabe onde está a linha, a tal que fica acima ou abaixo dos planejamentos e estratégias? Ainda se pode pensar num lançamento definindo puramente o sprint inicial com comerciais na Globo, páginas seqüenciais na Veja, Folha e O Globo e sustentação com ações de PDV, amostragem e sampling? Internet ainda é BTL?
É complicado, porque manda quem tem l’argent, obedece quem tem dÃvidas… e as reuniões de criação ficam cada vez mais parecidas com uma batalha de gerações.
Me parece cada vez mais claro que os imigrantes digitais vão sendo acuados pela nova geração nativa, que entende que 360 graus é mais do que um conceito “revolucionário”.
Atingir o prospect e o seu cliente em todos os lugares – respeitando sua individualidade, claro – e concorrer com a tsunami de informações que afoga a todos nós é muito mais do que vantagem competitiva: já é condição “sine quae non“!
Infelizmente, o topo da cadeia criativa e decisória ainda é formado por pessoas que só posso descrever como luditas lutando contra algo que não compreendem totalmente. Nem é culpa deles, mas há que se renovar!
E não dá pra só mudar o nome da categoria também. Anunciar com pompa e circunstância que, a partir de agora, a gência X é Around The Line ou Beyond The Line é pura cascata, se o planejamento, a criação e a mÃdia não se encontrarem em um ponto comum e superarem os ciúmes, pré-conceitos e paradigmas.
Senão ficarão condenados às cinzas da história e às contas governamentais.
clap clap clap!
não dá pra imaginar que equipes que trabalham separadas vão gerar ações absolutamente integradas e inovadoras (e por mais incrÃvel que possa parecer, a maior parte das pessoas ainda pensa que trabalhar separado é o canal…)
eu ainda acho que o melhor jeito de trabalhar é no formato “liga da justiça”, em que a gente junta os “super poderes” – e cada um tem o seu – numa mesma sala para que as coisas já nasçam assim, de todo mundo junto… e aà não vai ter “é atl”, “é btl”… vai ser o projeto, com tudo o que ele precisa ter e do jeito que ele se resolver melhor!