Gosto muito de checar os blogs de publicitários e ver o que falam das campanhas que estão no ar.
Nem sempre tem aquela necessária dose de distanciamento – seja por conhecer quem fez, seja por uma certa invejinha, mas na maioria dos casos as análises são até bem assertivas.
A nova campanha de Tamarine, do laboratório Farmasa, foi criada pela JWT e está com um filme sendo veiculado. Nele, uma mulher tenta se aliviar, mas tem que perseguir uma privada (!!) em um ritmo alucinado representando a dificuldade de cumprir a função fisiológica que o produto promete facilitar. Um filme meio 007 ou Prenda-me Se For Capaz”, segundo o http://www.estalo.org/. Ele e outros blogueiros curtiram.
Tenho que dizer que detestei.
E tenho razões pra isso. Meu último job, antes de vir para onde estou, foi em uma agência que cuidava do BTL de Farmasa. E tÃnhamos desenvolvido uma assinatura muito boa para Tamarine (que é mais do que um simples laxante. Tem atributos naturais e menos forçados que Lactopurga, por exemplo). Um conceito que incluÃa mais do que simplesmente ajudar a fazer cocô.
Não estou chorando as pitangas, por não ter tido o meu trabalho utilizado. Mas uma assinatura “Natural é ir ao banheiro” é desprezar demais os outros atributos do produto.
Que me desculpe o sensacional Ken Fujioka, mas na opinião deste escriba, este planejamento não saiu tão bem (com trocadilho, por favor). Ou o insight para a criação desceu pelo vaso (mais um, please).
Enfim, confiram o filme